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*Zé da Cruz

Imagem: Divulgação / GP1Zé da Cruz poeta e liderança comunitária(Imagem:Divulgação / GP1)Zé da Cruz poeta e liderança comunitária
“Justiça foi feita”. Com essa frase o bam... bam..bam, o rei da cocada preta, o baco do balaço... baco e dono do planeta contemporâneo, o ungido Barack Hussein Obama, que veio para tirar os pecados do mundo e dar-nos a paz, se pronunciou junto aos replicadores dos recados mundiais. Pelo menos é assim o que pensa ele e a grande maioria dos burgueses capitalistas que vivem às custas da miséria alheia. Foi assim que ele se referiu à morte do maior terrorista mundial, como bem pinta a imprensa burguesa internacional em todos os seus meios de comunicação seja de pequeno, médio ou grande porte, o famoso, temido, odiado e amado Osama Bin Mohammed Bin Awad Bin Laden, que segundo o serviço de inteligência dos Estados Unidos (a CIA), foi responsável por vários atos terroristas um deles ficou na história: o mega atentado contra o World Trade Center em Nova Iorque derrubando, com aviões tripulados por terroristas, as Torres Gêmeas( coração financeiro do país), e quase detonando o Pentágono. O episódio resultou na morte de cerca de três mil pessoas .

O ataque aconteceu em 11 de setembro de 2001 na gestão do então presidente George “diabo” Bush. Após aquele dia fatídico, ele definiu as células terroristas como sendo o Eixo do Mal e, como se ele fosse boa “boa bisca”, decretou guerra ao Oriente Médio. Com a justificativa de destruir o tal Eixo, invadiu o Afeganistão dizendo ser aquele país a Casa do Terror. Em seguida invadiu o Iraque sob a alegação de que o governo iraquiano de Saddam Hussein produzia armas de destruição em massa. As tais armas nunca foram encontradas, já petróleo!!! O Iraque é o segundo maior produtor do mundo. Santa coincidência Batman!!!

O envio de tropas tornou a campanha bélica uma das mais caras já implementadas pelos EUA, e também a mais catastrófica. Milhares de jovens soldados norte- americanos perderam suas vidas. Muitas crianças ficaram órfãs de pai. Muitas mães choraram seus filhos tanto nos Estados Unidos como entre a população de civis iraquianos que nada tinham a ver com o peixe. Por causa dessa façanha “El Diablo” saiu da presidência pela porta dos fundos com o titulo nada positivo de pior presidente da história daquele país. Desde então, nesses países não tem havido um governo estável, pois a nação que hoje se equipara ao decadente Império Romano de outrora tem enfrentado dificuldades em vários aspectos, inclusive financeiras. Além disso, tem despertado a antipatia daquele povo e de muitos outros.

Inacreditável que a poucos meses de completarem dez anos dos ataques de onze de setembro “dança”, “vai pó saco”, “vira presunto” o tão procurado Osama Bin Laden que teve o corpo jogado no mar, encontrado em Abbottabad próximo a Islamaband capital do Paquistão. O presidente paquistanês Ali Zardari jura de pé junto que tava por fora e não sabia de nada. A explicação para essa atitude talvez seja o medo de perder a ração financeira anual alegada por um tal John Brennan assessor de assuntos para o combate ao terrorismo dos EUA. Brennan investigava a rede e chegou a dizer que era de se estranhar que a fortaleza onde Osama se encontrava ficasse perto de um quartel de militares paquistaneses.

Meus três ou quatro leitores e leitoras raciocinem comigo: o que podem provar se mataram o maior arquivo vivo da Al Qaeda?, e que segundo a imprensa mundial estava desarmado na hora da execução. Aliás, nem o dedo duro, um tal de Abu Ahmad, escapou. O traidor não pode nem se matar como Judas porque foi executado. É impressionante como nesse caso das Torres Gêmeas o feitiço caiu sobre o feiticeiro: Osama foi treinado pela CIA para servir aos interesses naquele país contra os comunas. É claro que ele guardava segredos, por isso não poderia ficar vivo nem que a “vaca tossisse”. Hum.... isso tá me parecendo mais a queima de arquivo que preocupação com o restante do mundo.

Não quero aqui fazer defesa de nenhum tipo de terrorista nem de violência principalmente quando envolve vida de pessoas inocentes, no entanto vamos analisar as atrocidades cometidas pelos Estados Unidos que se considera uma verdadeira polícia planetária e que age em nome da democracia, da justiça, direitos humanos e da boa vontade(dessa o inferno tá cheio). Vamos então recapitular começando por Hiroshima e Nagasaqui onde os states mataram quase duzentos mil japoneses de uma lapada só, e não teve nadica de nada. Outro exemplo: os states off America mantêm centenas de homens na prisão de Guatânamo e Habugarib . Ali, eles pisam, humilham, torturam e matam a quem eles considerarem terrorista ou ameaças mundiais que só eles sabem quem são.

Como se não bastasse agir de caso pensado e por conta própria, os Estados Unidos mantém Israel com apoio político e dá suporte financeiro para o governo israelense pisar e dizimar os palestinos e quem se opuser às medidas belicistas, preconceituosas e ditatoriais dos ianques e forasteiros como são vistos os Estados Unidos por aquelas bandas. Além disso, eles se metem em tudo, apóiam governos ditatoriais quando lhes convém, estimulam derrubadas de governos democráticos que ousam contrariá-los e por aí vai; passam por cima da soberania de qualquer nação, só basta um “pezim”. Se não tem eles criam como fizeram no Iraque.

Quando Obama venceu as eleições nos EUA, a comoção foi mundial. Chegamos a pensar que a política internacional mudaria, no entanto vemos que mudou apenas a cor do ônibus , o percurso é o mesmo . Ainda bem que já pagamos nossas dívidas com o FMI e não devemos nem favor, eles é que nos devem pela exploração que nos fizeram. Os Estados Unidos livrou o mundo de Osama Bin Laden. Foi isso mesmo? Ou foi medo de concorrência? A diferença entre os dois é o discurso, a chancela e a gravata. E agora quem poderá detê-lo? A ONU é só pano de fundo, só tem voz ativa para os países periféricos. Enquanto a comunidade mundial assiste de camarote os EUA pintam e bordam. Ser morto pela polícia ou por um bandido é uma conseqüência , já a justificativa pra matar é que é o bicho!!!

*Zé da Cruz poeta liderança comunitária
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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