A TIM ultrapassou a Claro no mês passado, para tornar-se a segunda maior operadora de telefonia celular do País. A participação da empresa chegou a 25,78%, comparada a 25,51% da concorrente. A diferença entre as duas companhias ficou em 609 mil clientes, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Vivo manteve-se em primeiro lugar, com 29,58%, e a Oi em quarto, com 18,85%.
A Claro divulgou um comunicado, comentando a perda da vice-liderança: "A Claro continuará competitiva e agressiva nas suas promoções e acha muito importante a posição no market share. No entanto, acima disso entende que a tarefa prioritária é manter a qualidade de rede e de seus serviços. São os dois fundamentos que garantem um crescimento sustentável".
Com a mudança no ranking, a TIM retoma a posição que manteve até setembro de 2008, quando perdeu o segundo lugar para a concorrente Claro. "Em receita, estamos em segundo lugar há muito tempo", disse Lorenzo Lindner, diretor comercial da TIM Brasil.
O crescimento é resultado da agressividade de planos como Liberty e Infinity, que também fizeram com que a empresa se tornasse a primeira em longa distância, com uma participação de cerca de 40%. "Mudamos o conceito de comunidade, permitindo que nossos clientes pudessem ligar para todo o Brasil", disse Lindner. Os planos da empresa igualaram os preços da longa distância nacional às chamadas locais.
Estratégia. Esse movimento fez com que a base de clientes da operadora falasse mais. O total médio de minutos por mês dos clientes da TIM passou de 73 para 125 em dois anos, segundo o diretor da companhia. "Levando-se em conta o aumento da base, nosso tráfego mais do que dobrou no período", destacou Lindner.
Para o executivo, o crescimento da empresa reflete a migração do cliente de telefonia fixa para a telefonia móvel. "As outras três grandes operadoras (Telefônica, Claro e Oi) não têm motivos para estimular a migração, já que são integradas", disse Lindner. "Nós não temos nada a perder."
O diretor da TIM também destacou a estratégia da empresa para o mercado de comunicação de dados. A operadora oferece acesso à internet por R$ 0,50 diários no pré-pago. "É menos que os clientes pagam por uma hora na lan house, podendo usar por um dia inteiro", disse Lindner.
No segundo trimestre, pela primeira vez, a empresa vendeu mais smartphones que celulares comuns. Os telefones inteligentes responderam por 54% das vendas da companhia. Para os próximos meses, a tendência é que a demanda por smartphones venha a se acentuar.
Ele afirmou que, fora do País, as operadoras fixas têm se protegido da migração para a telefonia móvel com uma oferta agressiva de banda larga, o que não tem acontecido no Brasil. Por isso, Lindner identifica um grande potencial para o mercado móvel continuar crescendo, tanto em voz quanto em dados.
Qualidade. A resposta da Claro trouxe implícita uma crítica à qualidade dos serviços da TIM. Com o crescimento acelerado, viu as reclamações dispararem. No segundo trimestre, a central de atendimento da Anatel recebeu 0,429 reclamação por mil assinantes contra a TIM. A empresa foi a mais reclamada na agência. A Oi, que ficou em segundo lugar, teve 0,359 reclamação, e a Claro, a terceira, 0,314.
O diretor da TIM, no entanto, afirmou que a empresa tem investido em qualidade, dando como exemplo a compra da AES Atimus, em julho, por R$ 1,6 bilhão.
A Atimus opera 5,5 mil quilômetros de fibras ópticas nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo Lindner, essa infraestrutura será usada, em primeiro lugar, para conectar as estações radiobase (antenas) da companhia, melhorando os serviços móveis. Depois, servirá para oferecer banda larga fixa tanto para clientes residenciais quanto corporativos.
A Claro divulgou um comunicado, comentando a perda da vice-liderança: "A Claro continuará competitiva e agressiva nas suas promoções e acha muito importante a posição no market share. No entanto, acima disso entende que a tarefa prioritária é manter a qualidade de rede e de seus serviços. São os dois fundamentos que garantem um crescimento sustentável".
Com a mudança no ranking, a TIM retoma a posição que manteve até setembro de 2008, quando perdeu o segundo lugar para a concorrente Claro. "Em receita, estamos em segundo lugar há muito tempo", disse Lorenzo Lindner, diretor comercial da TIM Brasil.
O crescimento é resultado da agressividade de planos como Liberty e Infinity, que também fizeram com que a empresa se tornasse a primeira em longa distância, com uma participação de cerca de 40%. "Mudamos o conceito de comunidade, permitindo que nossos clientes pudessem ligar para todo o Brasil", disse Lindner. Os planos da empresa igualaram os preços da longa distância nacional às chamadas locais.
Estratégia. Esse movimento fez com que a base de clientes da operadora falasse mais. O total médio de minutos por mês dos clientes da TIM passou de 73 para 125 em dois anos, segundo o diretor da companhia. "Levando-se em conta o aumento da base, nosso tráfego mais do que dobrou no período", destacou Lindner.
Para o executivo, o crescimento da empresa reflete a migração do cliente de telefonia fixa para a telefonia móvel. "As outras três grandes operadoras (Telefônica, Claro e Oi) não têm motivos para estimular a migração, já que são integradas", disse Lindner. "Nós não temos nada a perder."
O diretor da TIM também destacou a estratégia da empresa para o mercado de comunicação de dados. A operadora oferece acesso à internet por R$ 0,50 diários no pré-pago. "É menos que os clientes pagam por uma hora na lan house, podendo usar por um dia inteiro", disse Lindner.
No segundo trimestre, pela primeira vez, a empresa vendeu mais smartphones que celulares comuns. Os telefones inteligentes responderam por 54% das vendas da companhia. Para os próximos meses, a tendência é que a demanda por smartphones venha a se acentuar.
Ele afirmou que, fora do País, as operadoras fixas têm se protegido da migração para a telefonia móvel com uma oferta agressiva de banda larga, o que não tem acontecido no Brasil. Por isso, Lindner identifica um grande potencial para o mercado móvel continuar crescendo, tanto em voz quanto em dados.
Qualidade. A resposta da Claro trouxe implícita uma crítica à qualidade dos serviços da TIM. Com o crescimento acelerado, viu as reclamações dispararem. No segundo trimestre, a central de atendimento da Anatel recebeu 0,429 reclamação por mil assinantes contra a TIM. A empresa foi a mais reclamada na agência. A Oi, que ficou em segundo lugar, teve 0,359 reclamação, e a Claro, a terceira, 0,314.
O diretor da TIM, no entanto, afirmou que a empresa tem investido em qualidade, dando como exemplo a compra da AES Atimus, em julho, por R$ 1,6 bilhão.
A Atimus opera 5,5 mil quilômetros de fibras ópticas nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo Lindner, essa infraestrutura será usada, em primeiro lugar, para conectar as estações radiobase (antenas) da companhia, melhorando os serviços móveis. Depois, servirá para oferecer banda larga fixa tanto para clientes residenciais quanto corporativos.
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