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Edson Fachin nega extradição de russo investigado por espionagem

Na decisão, proferida nessa quarta-feira (28), o magistrado manteve a prisão preventiva do investigado.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de extradição do cidadão russo Sergey Vladimirovich Cherkasov, investigado no Brasil por suposto crime de espionagem. Na decisão, proferida nessa quarta-feira (28), o magistrado manteve a prisão preventiva do investigado.

Fachin analisou pedido da Defensoria Pública da União (DPU), que representa Sergey. A defesa sustentou que deveria ser efetivada a entrega voluntária do investigado, homologada pelo STF em março do ano passado. A DPU alegou ainda que a prisão do russo não se mostra razoável, pois ele já teria direito a progressão de regime em relação à única condenação definitiva imposta pela Justiça brasileira.

Na decisão, o ministro ressaltou que na homologação de entrega voluntária de Sergey foi destacado que a extradição estaria condicionada à conclusão das investigações no âmbito dos processos referentes aos fatos ocorridos no Brasil.

O relator do processo enfatizou que o russo é investigado pela suposta prática de atos de espionagem, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, e as instâncias judiciais informaram que as circunstâncias dos crimes ainda estão em análise, razão pela qual não se recomenda a liberação antecipada.

Prisão

Em relação ao pedido de revogação da prisão, Edson Fachin entendeu que as circunstâncias do caso não se mostram favoráveis à soltura. Isso porque, além de ser alvo de processos no Brasil, Sergey Cherkasov é investigado na Rússia por suposta participação em organização criminosa voltada ao tráfico de drogas.

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