Brunno Suênio
O Secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, disse que a catástrofe no estado tem dificultado a contagem precisa de saques e roubos na região. Até o momento, pelo menos 30 pessoas foram presas por invadir residências e estabelecimentos comerciais durante as enchentes.
As enchentes no Rio Grande do Sul resultaram na morte de pelo menos 107 pessoas, até esta quinta-feira (09), e na devastação de várias cidades. Caron explicou que, nos primeiros três dias após o início da tragédia, o foco das forças policiais estava nos resgates. Posteriormente, mudou para uma retomada intensiva do policiamento ostensivo para prevenir mais violência. “Em um momento de catástrofe, obviamente ninguém fez registro policial, mas acompanhamos as notícias chegando, os relatos”, disse.
Em resposta à crise, a Força Nacional enviou 400 agentes para auxiliar o Rio Grande do Sul. Outras unidades federativas, como Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais, enviaram 130 profissionais adicionais. Um edital foi publicado para convocar mil membros da Brigada Militar, o equivalente à Polícia Militar, atualmente na reserva.
O Rio Grande do Sul tem mais de 6 mil pessoas em abrigos. O secretário destacou a importância de manter a segurança nos abrigos, que abrigam 6 mil pessoas desalojadas pelas enchentes. Além de lidar com a emergência, as autoridades estão lidando com fraudes relacionadas a falsos pedidos de doação. “Não podemos apresentar detalhes das investigações, mas sabemos que é um momento em que os cidadãos estão querendo buscar doações, enviar recursos”, explicou o Secretário de Segurança do Rio Grande do Sul.
Casos específicos de violência também foram relatados. Houve a morte de um homem em Arroio do Meio, atingido por um espeto de churrasqueira na quinta-feira (02), e outro ferido por arma de fogo em Lajeado, na sexta-feira (03).
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