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  • Foto: DivulgaçãoJúlio César CardosoJúlio César Cardoso

*Por Júlio César Cardoso 

Deputado Carlos Marun (PMDB-MS) usou dinheiro público para visitar Eduardo Cunha na cadeia. “O parlamentar foi a Curitiba em dezembro do ano passado. As passagens aéreas e a diária do hotel em que ele se hospedou foram pagas pela Câmara. Uma reportagem exclusiva do jornal 'O Globo' mostrou que a nota fiscal do hotel só foi emitida posteriormente por uma agência de viagens de Campo Grande (MS). Fonte: CBN.”

Trata-se como se observa de deputado de índole ordinária! Não tem escrúpulo com a coisa pública. Não respeita os contribuintes. Não zela pela honradez que um parlamentar deve cultivar diante dos eleitores nacionais. Certamente, está na política pelo cabide de emprego ou para tirar vantagem da res pública visando aos seus inconfessáveis interesses.

Deveria ser submetido ao Conselho de Ética para ter  o mandato cassado por falta de conduta ética e moralidade pública. Por isso, falta dinheiro para o social, porque político mequetrefe e safo usa o Erário para pagar despesas pessoais e acima de tudo para visitar, à custa dos contribuintes, o corrupto Eduardo Cunha. Aliás, esse parlamentar foi um dos  defensores radicais da impunidade de Eduardo  Cunha.

Se a imprensa livre e fiscalizadora não denunciasse o descaminho do parlamentar, ninguém ficaria sabendo da solércia praticada pelo indigno deputado Marun - o qual representa o excremento da política nacional -, bem como ele não devolveria o dinheiro surrupiado para o seu passeio a Curitiba.

A propósito, não é demais dizer que  na política brasileira - respeitadas as poucas exceções -, quem não rouba mais rouba menos do Erário, pois usar dinheiro da Câmara para satisfazer interesses pessoais é crime de improbidade administrativa e contribui para a corrupção e demais infrações contra a República.

E assim, os maus exemplos políticos continuam sendo eleitos e reeleitos por incautos eleitores irresponsáveis, que votam em qualquer mequetrefe, impulsionados pelo famigerado voto obrigatório.

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor público federal aposentado​

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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