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Colunista Celso Oliveira
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Professores deflagram greve geral em Lagoa de São Francisco


Ficou decido em assembleia que será decretada a greve geral dos professores na educação no município de Lagoa de São Francisco. A categoria se reuniu na manhã do domingo, dia 26, e decidiu pela paralisação das atividades em sala de aula.

A principal pauta de reivindicação dos professores é a atualização do piso nacional que não está sendo reajustado por dois anos consecutivos, 2016 em 11.33% e 2017 em 7,68%.  

Além dessa cobrança à administração, os professores buscam negociar o plano da cargos e salários, o corte de turno de 46 professores feito por decreto irregular em agosto de 2015, a regularização das lotações arbitrárias dentre outras de melhorias e valorização da educação municipal.

O sindicato representante dos servidores públicos enviou convite da assembleia a todos os vereadores e ao prefeito e secretários. Estiveram presentes 3 vereadores Joaquim Neto, Luis Santiago e Felipe Neto.

Felipe que é da bancada do prefeito, recebeu inúmeros pedidos de que levasse ao gestor as reivindicações para serem analisadas.

O vereador se demonstrou sensível à causa dos professores e disse que o que tiver ao seu alcance, não medirá esforços e buscará ajudar a resolver todas as situações. Joaquim Neto e Luis Santiago já acompanham a situação desde o início e sempre se declararam parceiros dos professores nas cobranças.

Aprovada em assembleia por unanimidade, a greve dentro dos padrões da lei estar marcada para ter início com a paralisação a partir do dia 05 de abril por tempo indeterminado.

"Nós estamos recebendo o salário do ano de 2015, estamos atrasados sim. Afinal já estamos em 2017 e nada de atualizar nosso piso", disse a presidente ao público presente."Nossa reivindicação também vale para os inativos que têm os mesmo diretos aos reajustes", concluiu.

Segundo informou a presidente do sindicato, professora Noeme Rodrigues, tudo ela tem feito para negociar com a administração, que mal consegue ser atendida pelo gestor, e, que nenhuma proposta recebeu para ser analisada em assembleia. 

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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