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Coronavírus no Piauí

Covid-19: comitê se reúne para debater situação da pandemia em Teresina

O comitê é coordenado pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque. Como medidas de enfrentamento a FMS, está aumentando o número de leitos.

O Comitê de Gestor de Medidas de Enfrentamento ao Covid da Prefeitura de Teresina, realizou nesta segunda-feira (15) uma reunião para analisar a situação hospitalar da Capital, que atualmente se encontra em situação de ocupação elevada, com risco de colapso devido a pandemia do novo coronavírus.

O comitê é coordenado pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque. Como medidas de enfrentamento a FMS, está aumentando o número de leitos em algumas unidades com estrutura para enfrentar a pandemia.

Foto: Lucas Dias/GP1Gilberto Albuquerque
Gilberto Albuquerque

A última ação ocorreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que vai ampliar o número de leitos para paciente com covid-19. Atualmente o hospital conta com 28 leitos e esse número será aumentado para 68.

“Nós vamos ampliar nossa capacidade de assistência para 68 leitos, entre clínicos e UTIs, podendo até ampliar mais dependendo da realidade. Hoje nós temos 28 e vamos ampliar para 68, mas esses números são muito variáveis”, explicou o diretor do HUT, Fábio Marcos.

COE recomenda lockdown

O Comitê de Operações Emergenciais de Combate a Covid-19 (COE) de Teresina, encaminhou na última quarta-feira (10) documento a Fundação Municipal de Saúde (FMS), recomendando a adoção de medidas mais rígidas para conter o avanço do coronavírus na capital, dentre elas, o fechamento de todas as atividades sociais e econômicas, mantendo o funcionamento apenas dos serviços essenciais. O comitê alerta que a capital vive um risco iminente de colapso.

De acordo com a análise situacional do COE, atualmente Teresina se encontra na fase vermelha, considerando as métricas de acompanhamento do fluxo de flexibilização das atividades por macrorregiões do “Pacto de Retomada Organizada no Piauí - COVID-19”, desenvolvido pelo Governo do Estado.

Os especialistas do comitê enumeram fatores que apontam situação de “ameaça muito alta” na capital, dentre elas, a taxa de ocupação de UTIs acima de 90% e a dificuldade de ampliação desses leitos, além da escassez de pessoal insumos e equipamentos na rede de saúde.

Diante disso, o COE, se referenciando na Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Ministério da Saúde, concluiu que Teresina está em fase de aceleração descontrolada da pandemia, e indicou a adoção do Distanciamento Social Ampliado (DAS) e suspensão de todas as atividades e serviços, com exceção daquelas consideradas essenciais.

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