Cauã Reymond abriu o jogo, nessa terça-feira (31), sobre as dificuldades que enfrentou antes de seguir a carreira de ator. O galã falou do período que viveu em Nova York, no início dos anos 2000, quando foi para a metrópole apenas com uma bolsa de estudos e o salário das aulas de jiu-jitsu.
“Trabalhava para caramba, ganhava 20 dólares só. Tinha que escolher o que eu ia comer. Passei duas noites na cadeia com um amigo por causa de uma caixa de barra de proteína. Meu amigo entrou em uma [ideia] de roubar uma caixa de proteína porque a gente não tinha muita comida”, contou o ator, em entrevista ao podcast Podpah.
A empreitada não terminou bem, segundo relatou o ator. “Eu falei [para meu amigo] ‘não faz isso’. Ele dormiu três noites na cadeia. A gente pagou 100 dólares de fiança. Foi antes do [atentado terrorista ao World Trade Center em] 11 de setembro. Foi em 2000, então não deu nada”, detalhou Cauã.
Reymond também mencionou o preconceito que pessoas de origem latino-americana sofrem no exterior. “Quando você é brasileiro é bem estranho. Você não é latino porque não fala espanhol, mas também não é americano. Eu namorei uma menina que era irlandesa, ela me dizia que se fosse me apresentar para o pai dela, eu seria preto. Mas nos EUA eu também não era branco”, expôs.
Ver todos os comentários | 0 |