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STF vai julgar permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF

Em dezembro de 2023, Ednaldo Rodrigues foi destituído do cargo pelo TJ-RJ, mas retornou em janeiro.

A permanência de Ednaldo Rodrigues no posto de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será julgada nesta quarta-feira (24) pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros vão determinar se a liminar concedida por Gilmar Mendes, que levou o baiano de volta à presidência, será mantida ou derrubada.

Em dezembro de 2023, Ednaldo Rodrigues foi destituído por decisão unânime do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) do posto de presidente da CBF. Na ocasião, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, foi escolhido como interventor.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Ednaldo Rodrigues
Ednaldo Rodrigues

A 21ª Vara de Direito Privado julgou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo Rodrigues para o comando da entidade em um mandato de quatro anos.

O caso tem início em 2017, ainda na gestão de Marco Polo Del Nero, que realizou uma Assembleia Geral da CBF e alterou as regras para eleições na entidade. Na época, o caso foi questionado pelo Ministério Público pela fato de que os clubes não participaram da votação. Sob estas regras, Rogério Caboclo foi eleito para um mandato qeu durou de 2019 a abril de 2023.

Quando Caboclo foi afastado da presidência da entidade após denúncias de assédio, em julho de 2021 e sua eleição foi anulado pela Justiça do Rio, a entidade passou por um momento com várias tentativas de intervenção, seja com Antonio Carlos Nunes, o vice-presidente mais velho na chapa de Caboclo, ou com Reinaldo Carneiro Bastos e Rodolfo Landim. Em agosto de 2021, Ednaldo Rodrigues foi nomeado presidente interino até o fim do mandato de Caboclo e foi eleito em 2022 após assinatura do TAC.

Volta de Ednaldo Rodrigues à presidência

Ednaldo Rodrigues foi reconduzido à presidência em janeiro de 2024, após manifestações o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, e da Advocacia-Geral da União, o ministro do STF, Gilmar Mendes concedeu a liminar que o pôs novamente na cadeira mais alta da entidade.

Em caráter liminar, o relator do caso, Gilmar Mendes, ressaltou que via “evidente perigo de dano” e citou as chances do Brasil não ser inscrito no Pré-Olímpico da Venezuela, cujo prazo se encerra nesta sexta-feira (5), sem que a lista da CBF tenha sido enviada até o momento.

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