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A Sociedade da Neve: como estão os sobreviventes da tragédia nos Andes

A história é baseada na tragédia dos Andes, acidente aéreo que deixou apenas 16 dos 45 pessoas vivas.

A produção do diretor J.A. Bayona, “A Sociedade da Neve”, baseada em fatos reais, é o novo filme preferido da audiência da Netflix. O filme vem fazendo sucesso nas redes sociais.

A história é baseada na tragédia dos Andes, acidente aéreo que aconteceu em 1972 e deixou apenas 16 dos 45 tripulantes vivos. 14 sobreviventes continuam vivos, na casa dos 70 anos.

Fernando Parrado, principal figura da Tragédia dos Andes, que perdeu a mãe e a irmã no acidente, investiu na carreira automobilística e chegou a participar do Campeonato Europeu de Carros de Turismo.

Atualmente, Parrado é apresentador e produtor de TV e tornou-se famoso por discursos motivacionais. Já Roberto Canessa, outro sobrevivente, é cardiologista infantil e professor acadêmico.

Gustavo Zerbino jogou na Seleção Nacional de Rugyb e presidiu a Unión de Rugby del Uruguay (URU). Ele ainda se tornou diretor de uma empresa química. Antonio Vizintin é palestrante e também seguiu no ramo de produtos químicos, enquanto Carlos Páez Rodríguez é publicitário e lutou contra o vício em drogas e álcool.

Os outros sobreviventes, Roberto “Bobby” François se dedica a agropecuária, Alfredo Delgado é advogado e Roy Harley é engenheiro industrial, enquanto Eduardo Strauch é arquiteto e pintor.

Adolfo, primo de Strauch, atua como fazendeiro de gado e Daniel Fernández, outro primo, é formado em agronomia e seguiu carreira em uma companhia de informática e tecnologia.

José Pedro Algorta vive na Argentina e atua como diretor em uma fábrica de bebidas, enquanto Álvaro Mangino chegou a morar no Brasil e é membro do conselho da equipe Old Christians Rugby, time em que os então rapazes jogavam na ocasião do acidente.

Ramón Sabella, que acompanhava o amigo Rafael Echavarren, morto no acidente aéreo, tornou-se palestrante e empresário.

O acidente

O Voo 571 da Força Aérea do Uruguai saiu de Montevidéu no dia 12 de outubro de 1972, com destino a Santiago, no Chile, levando o time de rugby amador uruguaio Old Christians, do colégio Stella Maris, para uma competição. Na aeronave estavam ainda amigos e familiares do grupo.

Ao todo, 45 pessoas estavam a bordo e 29 sobreviveram à queda, ocorrida no dia 13. Desses, apenas 16 resistiram aos ferimentos do acidente e aos mais de dois meses de fome, frio, cansaço e condições climáticas extremas.

O trabalho das autoridades em busca de sobreviventes chegou a ser encerrado após alguns dias, por conta das condições extremas do local. O grupo soube disso através de um rádio e Fernando Parrado e Roberto Canessa decidiram caminhar pela montanha em busca de algum vilarejo próximo. Foi aí que encontraram o cavaleiro Sérgio Catalan, que chamou por ajuda. Nos dias seguintes, um helicóptero apareceu para resgatá-los.

As 16 pessoas resgatadas só conseguiram sobreviver porque se alimentaram dos corpos daqueles que já haviam morrido. A resolução foi tomada em um pacto coletivo no qual todos concordaram que, caso não resistissem, seus corpos fossem usados para a sobrevivência dos demais.

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