Andressa Martins
De acordo com dados oficiais coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado, o Brasil teve pelo menos 47.646 estupros.
O número representa uma queda de 7% quando comparado ao ano de 2013, quando foram registrados 51.090 casos. Apesar da queda, o número equivale a um estupro a cada 11 minutos, em média, no país.
Em reportagem ao G1, a diretora executiva do fórum, Samira Bueno, afirma que não dá para saber se realmente houve uma queda no número, já que muita gente não faz a denúncia.
“É o crime que apresenta a maior taxa de subnotificação no mundo. Então é difícil avaliar se houve de fato uma redução da incidência”, afirma.
O Fórum acredita que no ano passado possam ter ocorrido entre 136 mil e 476 mil casos de estupros no país. O menor número está baseado em estudos internacionais que apontam que apenas 35% das vítimas desse tipo de crime prestam queixa. Já o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), “Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde”, aponta que apenas 10% dos casos chegam ao conhecimento da polícia.
Samira diz que a subnotificação mais acentuada é bastante perceptível quando a taxa é comparada com outros países do mundo, como a Suécia, que o índice é 150% superior. No Brasil, a cada 100 mil pessoas são 23,5 casos.
Índices nos estados
Levando em conta os boletins de ocorrência, Roraima é o estado com maior taxa de estupros do país, são 55,5 casos a cada 100 mil habitantes. O menor é o Espírito Santo, com 6,1 casos.
Apenas três estados tem taxa inferior a 10 casos a cada 100 mil habitantes: Minas Gerais (7,1), Rio Grande do Norte (8,7) e Goiás (9,4).
Medo
De acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2014 houveram 5.042 tentativas de estupro – número maior que o registrado em 2013.
Os casos informados de estupros e tentativas correspondem ao volume de ocorrências policiais registradas e não indicam o número de vítimas, que pode ser maior.
Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 67% da população tem medo de ser vítima de agressão sexual. O percentual de mulheres é bem maior: 90%, contra 42% dos homens.
O número representa uma queda de 7% quando comparado ao ano de 2013, quando foram registrados 51.090 casos. Apesar da queda, o número equivale a um estupro a cada 11 minutos, em média, no país.
Em reportagem ao G1, a diretora executiva do fórum, Samira Bueno, afirma que não dá para saber se realmente houve uma queda no número, já que muita gente não faz a denúncia.
“É o crime que apresenta a maior taxa de subnotificação no mundo. Então é difícil avaliar se houve de fato uma redução da incidência”, afirma.
O Fórum acredita que no ano passado possam ter ocorrido entre 136 mil e 476 mil casos de estupros no país. O menor número está baseado em estudos internacionais que apontam que apenas 35% das vítimas desse tipo de crime prestam queixa. Já o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), “Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde”, aponta que apenas 10% dos casos chegam ao conhecimento da polícia.
Samira diz que a subnotificação mais acentuada é bastante perceptível quando a taxa é comparada com outros países do mundo, como a Suécia, que o índice é 150% superior. No Brasil, a cada 100 mil pessoas são 23,5 casos.
Índices nos estados
Levando em conta os boletins de ocorrência, Roraima é o estado com maior taxa de estupros do país, são 55,5 casos a cada 100 mil habitantes. O menor é o Espírito Santo, com 6,1 casos.
Apenas três estados tem taxa inferior a 10 casos a cada 100 mil habitantes: Minas Gerais (7,1), Rio Grande do Norte (8,7) e Goiás (9,4).
Medo
De acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2014 houveram 5.042 tentativas de estupro – número maior que o registrado em 2013.
Os casos informados de estupros e tentativas correspondem ao volume de ocorrências policiais registradas e não indicam o número de vítimas, que pode ser maior.
Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 67% da população tem medo de ser vítima de agressão sexual. O percentual de mulheres é bem maior: 90%, contra 42% dos homens.
Ver todos os comentários | 0 |