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Corrente - Piauí

Advogado Acácio Pereira é preso acusado de estuprar menores

O acusado ainda é ex-professor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

O advogado Acácio Pereira da Silva, de 33 anos, foi preso na manhã dessa segunda-feira (09) acusado de abusar sexualmente de três menores na cidade de Corrente, no Sul do Estado. O pedido de prisão foi feito pelo delegado Danilo Barroso e expedido pelo juiz Carlos Marcello Sales Campos da Comarca do município. Além de advogado, o acusado é ex-professor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

O delegado deu detalhes ao GP1 de como ele praticava os abusos. “Foram três vítimas e o caso mais grave foi o do menor que passou dos 7 aos 14 anos sendo abusado sexualmente. O acusado era uma pessoa de confiança da família da vítima. Já com os outros dois adolescentes, o contato era através da religião. Agora ele [Acácio Pereira] irá responder por estrupo de vulneráveis”, detalhou.

  • Foto: Facebook/Dom AcácioAcácio Pereira da SilvaAcácio Pereira da Silva

Danilo Barroso ainda acrescentou para onde o advogado será conduzido. “Nós lamentamos, ele era uma pessoa muito culta, muito inteligente e esclarecido. Ele foi conduzido para o quartel da polícia militar, todo o tempo acompanhado por uma advogada, foi realizado exame de corpo de delito e ele será transferido para Teresina para o Quartel do Comando Geral, pois não temos condições de abrigar ele por aqui”, comentou o delegado.

Ainda segundo Danilo Barroso, o advogado não levantava suspeitas na cidade. “Ele era muito envolvido com as atividades da igreja na cidade, o que é motivo de espanto para a sociedade”.

O advogado atualmente residia na cidade de Parnaguá a 90km de Corrente. Segundo Danilo Barroso, a prisão foi acompanhada por seis representantes da OAB. O acusado não apresentou resistência ao procedimento e deverá responder pelo crime de estrupo de vulneráveis. “Para cumprir mandato de busca e apreensão de advogado é necessário o acompanhamento de uma equipe da OAB, justamente para garantir as prerrogativas, porque se não à prisão poderia ser invalidada”, expliou Barroso.

Denúncia

O caso veio à tona após a mãe da criança que foi estuprada por sete anos denunciar o caso à Polícia. Ela foi à delegacia acompanhada do filho que sofreu os abusos. A partir daí foi aberta uma investigação.

“A mãe veio acompanhada do filho e expôs a situação pra gente. O último abuso especificamente contra essa vítima aconteceu em agosto de 2015. E o crime foi praticado pelo advogado pela última vez durante o carnaval do ano passado. As vítimas estão sendo acompanhadas por psicólogos”, finalizou o delegado.

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