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Anna Jatobá não consegue emprego fora de presídio em São Paulo

No regime semiaberto desde julho, a madrasta de Isabela Nardoni, Anna Carolina Jatobá, não consegue emprego fora do presídio de Tremembé, onde cumpre pena pela morte da enteada.

No regime semiaberto desde julho, a madrasta da menina Isabela Nardoni, Anna Carolina Jatobá, não consegue emprego fora do presídio de Tremembé, interior de São Paulo, onde cumpre pena pela morte da enteada, em 2008. De acordo com o advogado Roberto Podval, a Justiça autorizou sua cliente a trabalhar na região durante o dia, mas ela não encontra vagas. Anna Carolina foi condenada a 26 anos e 8 meses pela morte da criança, então com 5 anos, ao lado do marido Alexandre Nardoni.

  • Foto: DivulgaçãoIsabella Nardoni e Anna Carolina JatobáIsabella Nardoni e Anna Carolina Jatobá

De acordo com o Globo, embora a falta de oportunidade seja o principal motivo para justificar porque Anna Carolina ainda não está trabalhando, segundo o advogado, também pesa a segurança dela fora do presídio.

“Ela não tem onde trabalhar. Óbvio que não deixa de ser mais seguro ficar no presídio, por conta da repercussão do caso, mas nem opção ela tem” disse Podval.

Atualmente, Anna Jatobá trabalha numa confecção que funciona dentro de Tremembé. O trabalho dentro do presídio é utilizado para diminuir a pena final.

A detenta conquistou a progressão do regime após a defesa mostrar que ela cumpre no presídio suas tarefas disciplinares de forma satisfatória. Um laudo psicológico ainda afirma que a chance de ela cometer novo crime é “nula”. Assim, Anna Carolina passou a ter direito a cinco saídas temporárias por ano em datas comemorativas, com autorização do presídio, e também de trabalhar.

No Dia das Crianças, em outubro, Anna Carolina deixou o presídio pela primeira vez e passou o feriado com os dois filhos, de 10 e 12 anos, que moram com a família dela em São Paulo. A madrasta sempre negou a autoria do crime e, em conversa com assistente social na cadeia, destacou que "não se sentia culpada nem arrependida, porque era inocente".

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