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Política

"As pessoas têm que ter a consciência de que o governo Wilson Martins passou", diz ex-governador

Para Wilson, governador José Filho dará continuidade a seus projetos e pesquisa eleitoral não preocupa candidatura de Marcelo Castro

Em entrevista concedida ao Jornal do Piauí na tarde desta quinta-feira (24) o ex-governador Wilson Martins comentou sobre sua gestão, início do mandato de Zé Filho, pesquisa eleitoral e sua candidatura ao senado.

Questionado sobre rumores a respeito da insatisfação do PSB quanto a nomeação de algumas secretarias, Wilson Martins afirmou que o partido está satisfeito com o início do mandato do governador José Filho. “Absolutamente satisfeito. As pessoas têm que ter a consciência de que o governo Wilson Martins passou, agora nós estamos no governo José Filho. O PSB tinha um governo, como governador, e existem certos segmentos, certos órgãos, certas unidades gestoras que são da cota pessoal do governador”, afirmou Wilson Martins.

“Cada governador tem o seu método de trabalhar e nós estamos aqui sem nenhum receio, sem nenhuma palavra presa. Nós estamos satisfeitos com o que está sendo feito pelo governador Zé Filho. Não poderia ser diferente. É um novo governo. É um governo do PMDB. O importante é que a gente tenha uma gestão que seja pautada na forma como nós trabalhamos”, declarou.

Imagem: GP1Wilson Martins(Imagem:GP1)Wilson Martins

Questionado sobre o que faltou ser feito em sua gestão, Wilson Martins destacou que a burocracia atrapalhou seus projetos e que serão finalizados na gestão de Zé Filho. “Precisava consolidar programas, por exemplo, na saúde. Nós começamos um programa, que é a força estadual da saúde, que é indo ao interior com um grupo de especialistas. Nós começamos isso, o resultado começou, mas não consolidamos e o Zé Filho vai consolidar. Obras físicas, como a Transcerrados eu gostaria de ter concluído a primeira etapa, o rodoanel eu gostaria de ter concluído, duplicação das BRs estão bem andadas com recursos garantidos em contas que o Zé Filho vai dar continuidade”, afirmou Wilson.

Segundo o ex-governador, não havia desequilíbrio financeiro quando assumiu o cargo e o repassou melhor equilibrado. “Não havia nem rombo e nem desmando quando recebi o governo do Wellington, havia uma dificuldade de equilíbrio financeiro muito pior do que tem hoje”, explicou.

PT

Para o governador, o PT se afastou após ser comunicado que o PMDB disputaria o cargo. “Na realidade o PT se afastou do governo porque nós comunicados que a roda gira e que agora a vez era do PMDB. Se nós imaginávamos que eu não poderia mais ser candidato a governador, e que ou ficando ou saindo o natural era que o meu vice-governador assumindo, fosse ele o candidato a governador, como aconteceu comigo. O PMDB se reuniu e me trouxe o nome do Marcelo e apartir daquele momento nós tornamos público isso”, explicou Wilson.

Pesquisas

Quanto às pesquisas eleitorais elas apenas alteram os nervos dos candidatos, segundo Wilson Martins. “Quando eu assumi o governo eu tinha mais ou menos 3%. Quando você coloca o nome do Marcelo com o Sílvio como vice, isso sobe. Isso é natural e não nos preocupa”, finalizou.

Wilson Martins considera ainda sua pré-candidatura mais forte que a de seu opositor João Vicente Claudino (PTB) por confiar na sua vocação para o trabalho, tendo como experiência o período que governou o estado.


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