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Política

Assis Carvalho chamou de tardio afastamento de Eduardo Cunha

O petista disse ainda que a saída do parlamentar servirá como uma espécie de freio para aqueles que se mostram mais açodados e que seguem a mesma linha de Cunha.

“Tardio”! Foi a palavra usada pelo deputado federal Assis Carvalho (PT) para comentar o afastamento do também do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). A liminar foi deferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Assis disse que a saída do parlamentar servirá como uma espécie de freio para aqueles que se mostram mais açodados e que seguem a mesma linha de Cunha que, segundo o petista, é uma vergonha para o parlamento brasileiro.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assis Carvalho(Imagem:Lucas Dias/GP1)Assis Carvalho
“Foi tardio [o afastamento]. A Justiça demorou para tomar essa decisão. Mas, apesar de demorada, essa postura do STF servirá para frear aqueles deputados que seguem a mesma linha do Cunha,  que é uma vergonha para o parlamento brasileiro e para o mundo também. A postura dele nos envergonha”, desabafou o petista.

Purificação

Com o afastamento de Cunha, Assis não acredita que a Câmara esteja “purificada”, mas assegurou que esse é o primeiro passo para melhorar o nível e as ações de alguns parlamentares que segundo, Carvalho, estão voltados somente para questões próprias e não de interesse coletivo.

“Espero que esse tipo de atitude não fique só no Cunha, muitos membros comprometem o desenvolvimento das ações na Câmara, uma vez que, adotam certos posicionamentos de interesse próprio, prejudicando a tomada de medidas de interesse de todos”, disse Assis.

Teori Zavascki

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, determinou na manhã desta quinta-feira (05), o afastamento de Eduardo Cunha, da Câmara dos Deputados.
Imagem: DivulgaçãoMinistro Teori Zavascki(Imagem:Divulgação)Ministro Teori Zavascki
Segundo a Folha de São Paulo, o pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República, em dezembro, e apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações". Na peça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a classificar o peemedebista de "delinquente".

Cunha foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras, o deputado teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.
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