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Audiência pública discute situação do aterro sanitário de Teresina

Um levantamento da Funasa apontou que a área está degradada devido ao depósito irregular de resíduos

Na manhã desta quinta-feira (20), ocorreu uma audiência na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí, no centro de Teresina, para discutir sobre a situação do aterro sanitário de Teresina e a necessidade de fiscalização quanto a riscos de contaminação, além da situação dos catadores de resíduos, que atuam sem as menores condições de higiene e segurança.

A audiência foi presidida pela Promotora Denise Costa Aguiar. Representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Semtcas) e outras secretarias municipais estiveram presentes para deliberar a respeito do assunto. Segundo análise feita pela Funasa em agosto desse ano a área está degradada por depósito irregular de resíduos e que não houve melhora, comparando com a análise feita ano passado.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1A audiência foi presidida pela Promotora Denise Costa Aguiar(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)A audiência foi presidida pela Promotora Denise Costa Aguiar
O levantamento apontou, por exemplo, que o tratamento do chorume presente nos resíduos não é satisfatório e que o depósito irregular está trazendo danos ao meio-ambiente. Há, ainda, uma suspeita de contaminação do lençol freático. Quanto a essa questão, os representantes da Funasa afirmaram que ainda não possuem insumos para fazer uma análise mais detalhada do perímetro. “É necessária uma análise mais aprofundada e, caso seja constatada a contaminação, aumentaremos o raio de análise”, afirmou Urias Gonçalves, engenheiro sanitarista da Funasa.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Urias Gonçalves, engenheiro sanitarista da Funasa(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Urias Gonçalves, engenheiro sanitarista da Funasa
Representantes da Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Teresina também estiveram presentes na audiência e se mostraram revoltados com a situação da associação, que ainda não possui regulamentação e está com as condições de trabalho deterioradas.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Representantes da cooperativa de catadores estiveram na audiência e pediram melhorias nas condições de trabalho(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Representantes da cooperativa de catadores estiveram na audiência e pediram melhorias nas condições de trabalho
De acordo com Vicente Moreira, secretário executivo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Semdur), o Banco do Brasil, responsável pelo financiamento do maquinário para a cooperativa, não se mostrou interessado em investir na regulamentação desses trabalhadores, que esperam essa regulamentação desde agosto, quando foi realizada uma reunião junto à Semdur, onde foi garantida esta regulamentação. Edno Moura, representante do Ministério Público do Trabalho do Piauí, falou em defesa dos catadores e cobrou atitudes por parte da Semtcas e da Semdur.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Edno Moura, procurador do Ministério Público do Trabalho(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Edno Moura, procurador do Ministério Público do Trabalho
Uma reunião dos catadores com a secretaria foi marcada para a semana que vem, onde todas estas questões serão tratadas, em uma tentativa de chegar a um consenso.


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