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Economia e Negócios

Bancários de todo país entram em greve próxima semana

A Federação Nacional dos Bancos ofereceu 5,5% de reajuste, mas os bancários lutam por um aumento de 16%.

Imagem: DivulgaçãoBancários de todo país entram em greve próxima semana(Imagem:Divulgação)Bancários de todo país entram em greve próxima semana

De acordo com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na próxima terça-feira (6) bancários de todo o país iniciam greve.

Apesar da confirmação da greve, haverá assembleias em várias cidades para organizar o movimento na próxima segunda-feira (5). Em Porto Alegre e Brasília, os bancários decidiram pela greve na quarta (30).

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales, incluindo abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário, mas os bancários lutam por um reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação de mais de 5,7% de aumento real). Além do reajuste salarial, bancários fazem outras reinvindicações.

A federação informou em nota oficial que a proposta dos bancos tem objetivo de compensar perdas da inflação passada.

“No momento delicado da economia, a proposta apresentada visa a compensar perdas decorrentes da inflação passada, sem contaminar os índices futuros, o que iria contra todos os esforços do governo para reequilibrar os fundamentos macroeconômicos, possibilitando a retomada do crescimento econômico”, diz a nota.

A Fenaban afirma que o reajuste de 5,5% sobre os salários de agosto do corrente ano vai recompor o poder de compra dos trabalhadores dos últimos 12 meses.

De acordo com federação, com a correção, o salário de ingresso de um caixa após 90 dias no emprego, passa de R$ 2.426,76 para R$ 2.560,23.

“É importante destacar que os bancários receberão participação de 5% a 15% nos lucros dos bancos, maior quanto menor for o salário e maior seja a lucratividade da instituição”, diz.

A Fenaban diz ainda que a fórmula de cálculo dessa instituição é idêntica à adotada anteriormente com aprovação dos sindicatos. “Quando sua aplicação resultar numa soma inferior a 5% do lucro do banco, ela prevê mecanismos para que o valor pago ao funcionário seja reajustado de forma a alcançar 5% do lucro ou 2,2 salários do bancário, até o limite de R$ 22.884,87”, explica.

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