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Política

Candidatos ao Governo participam de debate da TV Antena 10

O debate aconteceu com os candidatos Wellington Dias (PT), Zé Filho (PMDB), Mão Santa (PSC), Daniel Solon (PSTU), Lourdes Melo (PCO), Maklandel Aquino (PSOL) e Neto Sambaíba (PPL).

A TV Antena 10 realizou nesta na tarde desta sexta-feira (22) debate denominado “Fogo Cruzado” com os candidatos ao Governo do Estado, Wellington Dias (PT), Zé Filho (PMDB), Mão Santa (PSC), Daniel Solon (PSTU), Lourdes Melo (PCO), Maklandel Aquino (PSOL) e Neto Sambaíba (PPL).
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Debate TV Antena 10(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Debate TV Antena 10
Na primeira rodada, cada candidato foi questionado pelo intermediador do debate, jornalista Douglas Cordeiro e por outros dois candidatos. Na última rodada os candidatos fizeram suas considerações finais.

Daniel Solon

Daniel Solon foi o primeiro a ser questionado pelo jornalista Douglas Cordeiro que perguntou sobre o fraco desempenho dos partidos de esquerda nas eleições.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Daniel Solon(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Daniel Solon
Daniel respondeu que o processo eleitoral “é desigual e antidemocrático, temos pouco tempo na televisão, mas a população tem visto que a vida não tem melhorado nos últimos anos, tem visto pessoas que já passaram pelo governo, candidatos que já passaram por duas vezes no Governo, candidato que já é governador e, no entanto, a vida da população não melhorou, a saúde está precarizada, falta saneamento básico, enfim tantos problemas. Nós vamos governar para a classe trabalhadora, vamos modificar a realidade do estado do Piauí, melhorando salário dos servidores públicos investindo em saúde e educação”.

Em seguida Wellington perguntou qual proposta para área ambiental, especificamente a revitalização da bacia do Parnaíba.

Daniel criticou o Governo de Wellington afirmando que a educação foi sucateada: “Um dos problemas mais graves da sua gestão foi a questão ambiental, atração de grande empresas que atuaram de forma predatória e dizimaram a serra vermelha. O senhor governou para os grandes negócios e mineradoras. Temos que garantir recuperação da mata ciliar do rio Parnaíba, o que não depende só do Piauí, depende também do Maranhão. Se não investir em saneamento o rio Parnaíba vai continuar recebendo dejetos sem tratamento, vamos ampliar participação da Agespisa”, respondeu.

Wellington rebateu Daniel afirmando que em seu Governo "implantamos plano de carreira, fizemos concurso para educação, no meu governo tivemos programa de revitalização da bacia do rio Parnaíba e vamos retomar esse programa indo para segunda etapa, isso será prioridade do nosso mandato”.

Daniel disse que “quem vive nas margens do rio Parnaíba sabe do problema que está colocado hoje, grandes empresas foram trazidas para depredar o meio ambiente, jogar veneno nos nossos rios”.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Maklandel Aquino(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Maklandel Aquino
Maklandel pediu para Daniel Sólon falar sua proposta para os idosos.

“A população idosa está abandonada, o transporte público para idosos é inexistente, e com isso os idosos estão deixando de ir ao hospital, igrejas, não há qualquer preocupação quanto aos idosos. Um dos problemas é a reforma da previdência feita a partir do governo Wellington que piorou a vida dos idosos. Defendo que haja a melhoria geral dos salários, ampliação do atendimento de saúde para que o idoso possa viver com mais saúde e qualidade de vida.
Maklandel concordou com Daniel quanto ao abandono por parte do governo.

Daniel disse que o candidato a presidente do PSTU, Zé Maria, “defende a revogação da reforma da previdência feita a partir do dinheiro do mensalão, da corrupção”.

Em sua consideração final, Daniel Solon criticou o prefeito Firmino Filho afirmando que ele tenta enfraquecer o Sindserm. Criticou também a candidata Lourdes Melo e lamentou ela não estar ao lado do Sindeserm. O candidato teceu críticas também a Zé Filho: "O governador perdeu a compostura com relação a pergunta que eu fiz, uma falta de respeito, ele tem que responder porque não investe na saúde pública como deveria. Eu faço um desafio, vamos ao HUT agora. O Piauí é um estado governado para manter as riquezas de quem já é muito rico", finalizou.

Lourdes Melo

O jornalista Douglas Cordeiro perguntou se a candidata Lourdes Melo vai manter o projeto de estatizar hospitais e escolas.

“Nós temos o objetivo de dizer pra população que precisamos fazer uma revolução em massa, implantar o socialismo, continuamos com essa posição, a saúde não pode ser serviço que dê lucro e a educação também não pode ser serviço lucrativo. Defendemos a estatização do sistema de transporte, educação, saúde. O fim das empresas que ganham dinheiro com a saúde e educação, defendemos também salário de R$ 5 mil para os professores, defendemos o retorno dos direitos que foram tirados dos professores como regência e a progressão, foi jogado no lixo o estatuto", disse a candidata.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Lourdes Melo(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Lourdes Melo
Ao responder pergunta do Mão Santa sobre fechamento de berçários, Lourdes criticou o ex-governador e disse que ele não é diferente dos outros candidatos. “Na sua gestão o senhor contribuiu para o fracasso da educação, não pagou salários mínimos que gerou precatórios, muitos professores foram demitidos, não pagou salário suficiente para os trabalhadores, alegando Lei da responsabilidade Fiscal, imposta pelos EUA, criada para sobrar dinheiro para os empresários. Nós vamos continuar lutando, defendemos piso de R$ 5 mil para os professores. O senhor prega como se fosse candidato independente, mas não é independente, no segundo turno, se houver, você vai votar no Zé Filho".

“Quando governei o Estado, houve crescimento da UESPI, tive a coragem de cortar altos salários dos poderosos, mandei dar a sobra às professorinhas aposentadas, não houve um dia de greve no nosso governo, nem de professor e nem classe nenhuma”, rebateu Mão Santa.

“ A gente sabe da sua demagogia, essa forma de bonzinho que transmite para população como se fosse pai dos pobres, na sua gestão os professores sofreram, o piso de 3.400 reais, que nós defendemos aos trabalhadores, o senhor nunca vai querer pagar, o senhor quer viver com salário mínimo de 700 reais? Não quer”, criticou a candidata Lourdes Melo.

Zé filho questionou a candidata sobre plano para área da saúde.

“A saúde é um caos, antes tínhamos o Hospital Getúlio Vargas e hoje temos HUT que parece muito mais um campo de guerra, as pessoas estão morrendo em cima das macas, sofrendo. Isso será resolvido com a estatitazão do serviço de saúde para que não seja repassado dinheiro para as empresas particulares, estatização também dos laboratórios, acabar com os grandes plano de saúde para que a população possa ter uma saúde igual. O senhor não tem coragem de se internar no HUT e usar o SUS. Precisamos estatizar sim”, respondeu.

Zé Filho rebateu dizendo que a candidata não tem plano para área de saúde e falou sobre o que foi implantando no seu Governo na saúde. “Implantamos no HGV, o plano central de regulação de leitos, acabamos com os pacientes que ficavam sendo atendidos nos corredores do HUT, tenho certeza que ela não vai no HUT há muito tempo,pois não tem mais pessoas nos corredores do HUT. Estamos operando o HGV aos finais de semanas nos três turnos, isso nunca existiu, diminuindo filas de meses de pessoas esperando para serem operadas no HGV”, disse Zé Filho.

“Visitamos nestes dias a maternidade Evangelina Rosa que está um caos, mulheres esperando na fila para serem atendidas para serem internadas”, falou a candidata.

Em sua consideração final a candidata fez críticas ao debate e cobrança ao governador do Piauí. “Queria dizer que esse debate teve uma falha, pois não debati com o candidato do PSTU. Queremos exigir do governador que faça investigações das mulheres q foram assassinadas no Estado. Nos do PCO defendemos acabar com esse regime e fazer um estado socialista”, disse Lourdes Melo.

Neto Sambaíba

Neto Sambaíba foi questionado sobre o que pretende fazer para melhorar a cultura do Estado.

"O Piauí é efervescente da cultura, temos academia de letras, artesãos, músicos, escritores que querem que o Estado colabore com a comercialização dessa produção cultural, temos poetas que particpam da literatura mundial como Da Costa e Silva, não só na Europa como em lugares que falam português, vamos realizar o financiamento público da cultura e o corredor cultural", respondeu Sambaíba.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Neto Sambaíba(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Neto Sambaíba
Daniel Solon perguntou se Neto Sambaíba vai manter projeto do prefeito Firmino Filho de "privatizar a saúde pública, acabar com o concurso público nas mais variadas áreas de saúde".

Sambaíba disse que o primeiro dia de trabalho dele como governador, se ganhar, não vai ser no Palácio de Karnak. "Meu primeiro dia de trabalho será no HUT, só saio de lá quando acabar com as filas, morrem cinco pessoas por dia no HUT, os médicos se reúnem para decidir que pacientes vão deixar morrer e os que vão salvar e a culpa é do Governo do Estado, da prefeitura, do poder público, o SUS é o melhor plano de saúde do país, mas é o que menos funciona, Jamais concordaria com isso, Daniel. Vamos manter os hospitais públicos, HU, HGV e HUT têm que funcionar de forma integrado e temos que equipar os hospitais da capital e do interior".

Wellington Dias perguntou sobre proposta para a área de mobilidade urbana.

"Em Teresina morre mais gente de acidente de trânsito do que de homicídio, morre mais gente das doenças crônicas causadas pelo estresse do trânsito do que acidente de trânsito, por falta de obra de mobilidade urbana. Wellington governou durante 8 anos, é amigo de Lula e não fez nenhuma obra de mobilidade urbana. Temos plano de obra de engenharia de trânsito, alargamento das brs", respondeu Neto.

Wellington rebateu e afirmou que "nós fizemos obras de mobilidade urbana, levamos o metrô até o centro da cidade, viabilizamos que ele funcionasse, concluímos a obra da ponte Estaiada que estava parada, ajudei junto com o presidente Lula e município, mesmo sendo oposição".

Neto Sambaíba finalizou dizendo porque se candidatou: "Resolvi ser candidato ao Governo do Piauí porque estava esmorecido com esses candidatos. Se chegar ao governo, nós vamos dar uma demonstração de como se governa, acabando com as filas dos hospitais públicos, pagando bem os professores, vamos saber cuidar bem dos nossos idosos, acabar com a violência de forma inteligente e preventiva, peço a cada homem e a cada mulher que me dê a oportunidade de governar o Piauí", disse nas considerações finais.

Maklandel Aquino

O Jornalista Douglas Cordeiro perguntou ao candidato Maklandel Aquino sobre mobilidade urbana.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Maklandel Aquino(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Maklandel Aquino
"Entendemos que a solução não passa pela ampliação da malha rodoviária dentro dos centros urbanos. Nós vamos implantar metrô em todas as regiões da cidade, que é um transporte eficente, seguro e baixo custo que dê para o trabalhador ter acesso ao serviços e assim poderemos garantir direito do trabalhador de ter acesso a sua cidade.

Lourdes Melo criticou Maklandel Aquino e disse que ele não vai ser eleito.

Em resposta Maklandel disse que "entendemos que uma mudança é necessária e é possível uma campanha de conscientização, é necessário que o povo acredite que essa mudança é possível.

Lourdes Melo disse que "vamos lutar por um piso salarial, lutar pelos direitos que foram tirados, não vamos criar ilusão da população achar que a vida vai melhorar, vamos lutar, não faça promessa, Maklandel, se não vai se igualar aos outros", criticou.

Maklandel Aquino respondeu a uma pergunta do candidato do PSC, Mão Santa, sobre a sua atuação perante a Universidade Estadual do Piauí, caso fosse eleito.

“Tem que ter investimentos nas universidades públicas. Temos que garantir que a UESPI exerça o seu papel de oferecer ensino, pesquisa, extensão, assistência estudantil como restaurante universitários, por exemplo, e isso faremos com autonomia financeira; vamos garantir 2% da receita do Estado para pesquisa ensino e tecnologia. Não podemos conceber uma universidade sem laboratórios, onde o teto cai por falta de investimentos, com uma biblioteca sem acervo frequentemente renovado; faremos isso não cobrando taxas altas de matriculas como era no seu governo. A universidade pública não tem que ser paga, e sim, publica”, respondeu Maklandel Aquino.

O candidato do PSC replicou que no seu governo, além de números, a UESPI apresentava resultado.

“No nosso governo tínhamos quantidade e qualidade, e tínhamos até um convênio com a Fundação Getúlio Vargas. A UESPI proporcionou às professoras do Piauí , que eram leigas, a sua formação”, disse Mão Santa.

Maklandel Aquino, em sua tréplica, falou sobre os governos que já passaram pelo Piauí.
“As políticas públicas instaladas por esses governos que já passaram não resolvem os problemas, elas atendem uma necessidade urgente que lei exige”, disse.

Em sua consideração final, Maklandel reafirmou o compromisso com o Piauí.
“Estamos aqui porque temos a missão de quitar a dívida histórica que o Estado tem para o seu povo. Não digo que resolveremos todos os problemas do estado mas temos compromisso com o Estado. Vamos garantir trabalho para cada trabalhador do Piauí”.

Zé Filho

O atual e governador e candidato do pmdb, zé filho, respondeu a pergunta do jornalista Douglas cordeiro, mediador do debate, sobre uma matéria nacional publicada há alguns dias que dizia que Zé Filho terminará o mandato com o Piauí entre os estados mais endividados.

“O Piauí fez foi pagar dívidas de governos anteriores e renovou essas dívidas numa situação muito melhor. Nosso estado nunca foi um estado rico, tivemos dificuldades, nós não vivemos num mar de rosas, mas vamos resolver isso”, respondeu Zé Filho.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Zé Filho(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Zé Filho
“Não posso ser culpado pelos problemas que temos, estou há quatro meses no governo, nós estamos fazendo e vamos fazer muito mais”, destacou.

O candidato do PSTU, Daniel Solon, perguntou ao candidato Zé Filho sobre sua atuação na área da saúde, se reeleito.

“O Piauí tem várias dificuldades, temos que nos ajudar, a saúde foi melhorada em quatro meses, acabamos com os atendimentos nos corredores no HUT; no HGV os pacientes do interior do Estado quando precisam já vêm pra cá com médico reservado, leito reservado; já estamos reformando mais três UTI’s no HUT”, respondeu Zé Filho.

Wellington Dias

Wellington Dias foi questionado pelo apresentador Douglas Cordeiro sobre as acusações de que o petista quando governador teria deixado inúmeras obras inacabadas, o candidato afirmou que deixou cerca de 10.400 obras realizadas.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington Dias
“Se for examinar eu deixei mais de 10.400 obras entre poços, energia elétrica, conjuntos habitacionais, estradas, enfim. No fim do mandato, deixamos 340 obras em andamento. Em 2003, quando sucede Hugo Napoleão foram varias obras. Além disso, a obra do Porto estava a 23 anos parada. Pegamos as obras da Ponte Estaiada parada. Ajudamos terminar o HUT, inúmeras obras do Estado”, disse.

Ainda sobre o assunto, o petista falou: “A obra mais cara é a não terminada. Inciamos a Potycabana que foi retomada e concluída. Fizemos um conjunto grande de obras. Isso ocorre em qualquer governo. Só não deixa obras inacabadas quem tem medo de fazer. Eu não tenho medo de fazer”, afirmou.

Em seguida, Wellington foi questionado pelo candidato Maklandel Aquino sobre que medidas deveriam ser adotadas para atender a demanda da população no setor da saúde.

“Vivemos em caos. Em Buriti dos Lopes o hospital foi fechado. Em Floriano, Piripiri e Parnaíba vários serviços foram parados. Como o Ceir e outros inúmeros casos onde os atendimentos foram reduzidos. Profissionais não são pagos, medicamentos que não são repassados. UPA de São Raimundo Nonato esta pronta e não funciona. O HUT precisa de mais investimentos e descentralizar com recursos federais. O Hospital de Parnaíba tinha atividades e hoje não funciona. Temos que fazer novos investimentos”, falou.

Em resposta, o candidato Makandel Aquino afirmou que durante a gestão de Wellington Dias o Ministério Público Federal entrou com ação para investigar irregularidades no investimento dos recursos da saúde, bem como o fato de ter sido encontrado mais de um milhão de remédios com validade vencida. “Quando o MPF entrou com essa ação, em seguida ocorreu um incêndio na Secretaria de Saúde. Além em sua administração você fechou o HGV”, declarou Maklandel.

Wellington Dias garantiu que as denúncias sempre vão existir, mas destacou que teve todas as contas aprovadas. “O fato é que tive minhas contas aprovadas. Nenhuma pessoa do meu governo foi condenada nessa área da saúde”, comentou.

O candidato do PT disse ainda que, se for eleito, pretende descentralizar varas redes de atendimentos. “Queremos fazer isso com as redes cegonha, nas áreas dos deficientes, dos dependentes químicos”, sugeriu.

Depois Lourdes Melo acusou Wellington Dias de fechar escolas, acabar com a carreira dos professores com instituto Civita, que de acordo com ela: “era usado para desviar recursos do FUNDEB para favorecer aliados”.

Em resposta, o petista afirmou implantou o plano de carreira dos professores. “Fizemos o Plano de Carreira que o professor não tinha. A classe passou a ter salário, com base no piso nacional. Investimos em educação. O Instituto Civitas realizou o Cursinho Popular para que o pobre tivesse acesso a universidade. 62% das vagas dos vestibulares foram ocupadas por alunos carentes. Mais de 30 mil alunos foram beneficiados”, destacou.

Em sua consideração final, o candidato diz querer retomar os trabalhos realizados em seu governo.“Sendo um propósito de Deus e uma vontade do povo, estou pronto para voltar a reorganizar o Estado, a partir do dia 01 de janeiro de 2015, o Estado q encontrei em 2003 com a vergonhosa posição de mais pobre do Brasil. Queremos retomar o trabalho, para que possamos cada vez mais caminhar para a média do desenvolvimento brasileiro, garantir as condições de qualidade de vida, garantir aquilo que permite uma média de expectativa de vida esperada”.

Mão Santa

O jornalista Douglas Cordeiro perguntou ao candidato Mão Santa sobre proposta para resolver o problema da saúde no interior.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Mão Santa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Mão Santa
Mão Santa disse que "construímos pronto-socorros e eles fecharam, não vamos construir nada, vamos botar pra funcionar o que tem, vamos reconstruir".

Zé Filho perguntou ao Mão Santa sobre proposta para a segurança.

"No meu Governo tinha crime organizado e nós combatemos, fomos nós que prendemos Correia Lima e dinheiro tem. Tem cidades do Piauí que não tem condições de funcionar", respondeu Mão Santa.

"Esse é o retrato do Piauí, mas nós estamos fazendo, chamamos mais 200 policiais civis que estavam concursados, mas não tinha sido chamados, estamos reformando delegacias no interior do estado, estamos colocando mais de 400 policiais na academia de policia, que vamos chamar até o final do ano, temos o policiamento rural, viatura, armamentos da PM, já estamos fazendo isso e vamos fazer muito mais", disse Zé Filho.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Mão Santa e Zé Filho(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Mão Santa e Zé Filho
Neto Sambaíba perguntou ao Mão Santa sobre que problemas que ele não resolveu quando governou o Estado e que pretende resolver caso seja eleito.

"Ninguém escolhe época para governar, quando governei tinha 7 meses de salários atrasados do Governo anterior, nós resolvemos 40 mil casos trabalhistas, temos que governar o governo, o problema maior hoje é a violência, vamos resolver a violência, vamos resolver a educação, berçários, as creches, o Piauí diminuiu com esses 12 anos de governo", respondeu o candidato do PSC.

Em sua consideração final, o candidato optou por mencionar os feitos realizados em seu governo.“A nossa presença aqui é inspirada no amor, me apresento para, com amor, reconstruir o Piauí, que vive o seu pior momento. Fizemos muito. Foram 78 novas cidades, o Projeto Sanear na era da construção civil; o Piauí crescia 11 % . 27 fábricas de castanha, a piscicultura, a possibilidade de um futuro, a liberdade de imprensa, nos afastaram porque tínhamos problemas sociais e os que aí estão fecharam os restaurantes populares, a possibilidade do pobre ter a luz santa, água santa. Tiramos meninos da rua e voltamos para dar a riqueza”.

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