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Categorias se unem e realizam manifestação em frente ao Palácio de Karnak

A segurança pública está sendo a mais afetada, já que os delegados, os policiais civis e os agentes penitenciários iniciaram paralisações para pressionar o governador a pagar os reajustes sal

Mais de 10 categorias realizaram na manhã desta segunda-feira (24) uma manifestação em frente ao Palácio do Karnark. As categoriais tem reinvindicações diversas. Algumas criticam o excesso de nomeações e querem que o govenador pague os reajustes salariais acordados, outras já querendo que o governador faça nomeações de aprovados em concurso público, enquanto outras pedem melhorias nas condições do trabalho.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ato em frente ao Palácio de Karnark(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Ato em frente ao Palácio de Karnark
A segurança pública está sendo a mais afetada, já que os delegados, os policiais civis e os agentes penitenciários iniciaram paralisações para pressionar o governador a pagar os reajustes salariais que haviam sido acordados no governo de Wilson Martins (PSB).
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Delegados(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Delegados
Segundo a delegada Andrea Magalhães, presidente do Sindicato dos Delegados dos Policiais Civis (Sindepol), o governador Zé Filho precisa cumprir com o que foi prometido para a categoria.

“Inicialmente serão 24hrs de paralisação das atividades. Apenas atividades essenciais , como crimes contra a vida e hediondos serão mantidos. Após as 24hrs, será operação padrão. Os delegados agora vão mostrar as péssimas condições de trabalho que são submetidos. Quero saber que destino foi dado aos valores que foram aprovados em lei desde o ano passado. Ou seja, se houve destinação diversa, eu peço ao Ministério Público que tome uma atitude imediata, pois precisa ser apurado. Se não teve nenhuma irregularidade, queremos que o governador apareça e mostre efetivamente que ele vai honrar com seus compromissos”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Andre Magalhães(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Andre Magalhães
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, afirmou que a categoria vai realizar uma paralisação de 72hrs. “Essa paralisação foi deliberada em Assembleia realizada no dia 10 de novembro. Logicamente que depois dessas 72hrs, vamos entrar em contato com as outras categorias. Hoje temos uma concepção entre as entidades para andar conjuntamente, para pressionar não só esse governo que está saindo, como o que está entrando, pois ele possui responsabilidade também. Queremos que o governo cumpra a lei de renumeração, de reajuste. No mês de novembro deveria ser pago a quarta parcela, mas o governo o fez, alegando problema no Fundo de Participação. Se está tendo esse problema não é culpa dos servidores, é uma falta de gestão”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Constantino Júnior(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Constantino Júnior
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (SInpoljuspi) também estão em paralisação por tempo indeterminado, o presidente Vilobaldo Carvalho afirmou que a categoria quer que o governo realize o pagamento das folhas de novembro e dezembro com os reajustes previstos em lei e do 13º salário. “O sistema prisional do Piauí está todo parado, por tempo indeterminado. Essa greve não era para existir se tivéssemos um governador que cumprisse com a lei e compromissos que o estado deve ter com seus servidores”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Vilobaldo Carvalho(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Vilobaldo Carvalho
Os aprovados em concurso público da Polícia Militar também participaram do movimento. “A nossa reivindicação é que nós possamos ser convocados para o curso de formação. Já fizemos todas as etapas do certame, nesse ano. Nosso concurso já foi prorrogado por duas vezes. O nosso Estado estão sofre com a segurança pública, sem efetivo policial. São mais de 700 que precisam ser chamados, prontos para fazer o Curso de Formação, mas o governo não convoca. Já falamos com o governador, mas eles alegam que o estado não tem orçamento para chamar a gente. Sendo que 400 vagas do nosso concurso, já estavam incluídas no orçamento”, disse o candidato Nildo Lima.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Nildo Lima(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Nildo Lima
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Candidatos aprovados(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Candidatos aprovados
Os professores também participaram da reivindicação. Segundo o professor Daniel Solon a Uespi está sucateada e tem sofrido com a falta de professores. “O professor está quase tendo que pagar para trabalhar. Quando quebra uma lâmpada, a falta de recurso é tão grande, que o diretor do campus é obrigado a fazer uma vaquinha com os colegas para conseguir o dinheiro”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Daniel Solon(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Daniel Solon
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Manifestação(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Manifestação
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ato em frente ao Palácio (Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Ato em frente ao Palácio 

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