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Política

Celso Russomanno pode ser vice do Geraldo Alckmin ou do PT em 2014

Marcos Pereira afirma que ex-deputado deverá se candidatar a um cargo majoritário, mas o ideal é que encabece uma chapa.

O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, esteve no centro da eleição municipal deste ano ao coordenar a campanha do ex-deputado Celso Russomanno, que liderou a corrida pela Prefeitura de São Paulo na maior parte da disputa. O candidato, no entanto, perdeu fôlego no fim da campanha e acabou em terceiro lugar, atrás de Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB). "Não tivemos fôlego financeiro, nem tempo de TV, nem estrutura para combater o tamanho dos outros dois (PSDB e PT) que foram ao segundo turno", avalia hoje Pereira, em entrevista ao Estado.

Mas o partido pretende lançar Russomanno de novo, em 2014, provavelmente para um cargo majoritário: governador ou vice-governador. "A priori, a gente gostaria que ele saísse encabeçando a chapa que for." Russomanno pode ser candidato a vice de Alckmin, que tentará a reeleição? "Pode. Como poderá também ser o candidato a vice do PT, ou candidato a vice, por exemplo, numa chapa do PSD (de Gilberto Kassab). Tudo isso nós vamos discutir."

Liderando um partido que flerta tanto com tucanos quanto com petistas, Pereira, advogado, integrante da Igreja Universal do Reino de Deus e ex-vice-presidente da Record, afirma: "Se a eleição fosse hoje, o melhor para o Brasil seria a reeleição da Dilma (Rousseff), e o melhor para São Paulo seria a reeleição de Alckmin". Leia abaixo a entrevista.

Qual balanço o sr. faz da eleição municipal deste ano?

Foi a segunda eleição municipal na história do partido. O PRB tem sete anos, então é a quarta na história, mas a segunda municipal. Na primeira, em 2008, o partido elegeu 54 prefeitos e 780 vereadores. Agora, em 2012, elegeu 79 prefeitos e 1.204 vereadores. Além disso disputamos a eleição na cidade mais importante do País (São Paulo), o que trouxe uma projeção muito boa para o nome do partido.

A que o sr. credita esse crescimento?

A um planejamento. Quando assumi a presidência em maio do ano passado, lancei um desafio para os presidentes estaduais que estavam presentes, que era trabalharmos para dobrarmos o número de prefeitos e vereadores em 2012. Não conseguimos dobrar, mas crescemos mais de 50%. Quando você lança o desafio, lança uma meta, então todo mundo trabalha em cima daquilo.

Qual a meta para 2014?

Para 2014, será principalmente eleger deputados federais porque a regra do Brasil é que o partido é medido pelo tamanho de deputados que elege. Isso determina o tempo de televisão, o fundo partidário e a participação nas comissões na Câmara. Então, a nossa meta é elegermos 15 ou 16 deputados. Em 2010, elegemos 8. Em 2006, 1.

Russomanno terá um papel de puxador de voto?

Temos discutido com o Celso. Vamos fazer uma pesquisa. O bom mesmo é ganhar, mas o resultado da eleição em São Paulo foi positivo para o tamanho, idade e dimensão do partido. O próprio Celso foi bem, no sentido de que o nome dele foi muito mais projetado, o capital político dele aumentou muito. Então, o que nós temos discutido é que em 2014 vamos fazer pesquisas, e as pesquisas apontarão para o que ele vai concorrer. O martelo não está batido ainda, não.

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