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Teresina - Piauí

Comandante da PM desconhece ataques orquestrados contra policiais

Para o comandante geral, todos os casos foram solucionados com rapidez com ajuda da Polícia e que nenhum policial militar foi assassinado fardado combatendo o crime no Piauí nos últimos dois

O comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, disse ao GP1 nesta quarta-feira (29), desconhecer a existência de criminosos que estejam matando de forma planejada policiais militares no estado. “Nós também somos civis, quando a gente tira a farda, temos uma vida comum, sujeitos a ação de criminosos. Todas as pessoas que cometeram crimes no Piauí contra policiais estão presas, não foram constatadas ligações entre elas”, comentou.

O coronel ainda citou o exemplo de casos de policiais que foram assassinados recentemente. “O cabo Valdir estava fazendo um serviço extra, ele viu as pessoas assaltando quando se identificou como PM, mas poderia ter chamado reforço. Já no caso do major Mayron, ele estava na parada de ônibus quando foi anunciado o assalto, ele reagiu e acabou sendo morto. E esse crime de Altos ainda não se sabe de fato o que aconteceu. Em nenhum desses casos existe uma constatação de ataques a PM” disse.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, Carlos AugustoComandante Geral da Polícia Militar do Piauí, Carlos Augusto

Para o comandante geral, todos os casos foram solucionados com rapidez com ajuda da polícia e que nenhum PM foi assassinado fardado, combatendo o crime no Piauí nos últimos dois anos. Ele lembrou ainda que todos os policiais precisam de um treinamento para se proteger nos horários de folga.

De acordo com dados da Polícia Militar, é muito grande a quantidade de apreensões de menores, principalmente, por roubo de celulares, bolsas, motos e etc. Isso se dá pelo fato desses menores serem viciados em drogas e, por muitas vezes, chegam a ser apreendidos.

No próximo dia 6 de Abril, a Polícia Militar vai colocar em prática medidas como a internação compulsória para os usuários de drogas. O Governador do Estado, Wellington Dias, em reunião com o comandante, autorizou o projeto. “Costumam cobrar somente da força policial, mas todos da sociedade precisam fazer sua parte, por isso a necessidade desse tratamento compulsório”, concluiu.

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