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Economia e Negócios

Crise deve atrasar reformas em 'algumas semanas', diz Meirelles

O ministro da Fazenda reconheceu que a crise política pode "mudar a programação da reforma da Previdência", mas Meirelles afirmou que o importante é a aprovação do tema.

Durante uma teleconferência com investidores e clientes do banco JP Morgan, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a crise política deflagrada na semana passada pode atrasar a agenda econômica de reformas "em algumas semanas". Ao ser questionado sobre um eventual atraso na tramitação das reformas no Congresso, se seria em "semanas ou meses", Meirelles disse: "minha opinião é em termos de semanas".

O ministro da Fazenda reconheceu que a crise política pode "mudar a programação da reforma da Previdência", mas Meirelles afirmou que o importante é a aprovação do tema. "O ponto principal é que (a reforma) vai mostrar os resultados", disse, ao comentar que muita gente o questiona sobre eventual atraso de um ou dois meses. "Na verdade, o importante é a confiança de que será aprovado."

  • Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoHenrique MeirellesHenrique Meirelles

Segundo Meirelles, a agenda das reformas é algo que está além da crise política. “Eu tenho falado com lideranças políticas e acho que há consenso de que a agenda legislativa vai avançar. No geral, entendo que a agenda de reformas é algo que está além do cenário político”, ponderou.

De acordo com o Estadão, o ministro citou como exemplo aos investidores a aprovação na semana passada de medida para ajudar a situação financeira dos Estados. Para Meirelles, a aprovação sinaliza o comprometimento do Legislativo com a agenda econômica do governo. “O que estou dizendo é que a reforma da Previdência pode ter uma mudança na programação, mas o ponto básico é que isso vai mostrar resultados”, pontuou.

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