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Política

Daniel Solon critica situação financeira do Estado

Segundo Daniel Solon, a crise financeira no Estado tem afetado os servidores públicos.

O professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) Daniel Solon criticou a situação financeira do Estado. Daniel Solon, que foi candidato ao Governo do Estado pelo PSTU, participou de manifestação realizada nesta segunda-feira (24) que reuniu várias categorias.

Segundo Daniel Solon, as categorias se reuniram porque a crise financeira no Estado tem afetado os servidores públicos.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Daniel Solon(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Daniel Solon
“Existe um sentimento de unidade das várias categorias dos servidores estaduais que agora estão reivindicando em defesa dos direitos, que no caso de imediato, é o reajuste salarial. Reajustes estes que foram garantidos em lei desde 2012 e 2013. Que foram fruto de muita luta e mobilização, inclusive com greves. Quando nós lutamos por esses reajustes, o governo alegou que não podia aumentar mais do que estava propondo, porque estava dentro do Limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, isso prova que não foram os servidores que causaram essa crise no governo hoje. Todos os reajustes foram conquistados dentro do limite do próprio estado e que portanto, precisam ser cumpridos”, disse.

Para o professor, governador eleito Wellington Dias (PT) precisa tomar uma providência. “É preciso que o Estado pague o que deve e é preciso que o próximo governador se pronuncie”.

Daniel Solon falou sobre as dificuldades que a Uespi enfrenta. “Na Uespi, teria um reajuste da quarta parcela dos professores em novembro e dos servidores administrativos em dezembro. Na Uespi vivemos uma situação delicada, em relação a outros órgãos públicos do Estado. Hoje tem atraso do Bolsa Estudante Carente, com três meses de atrasos. Existe atraso nas Bolsas de Pesquisa da Fapepi, dos professores que saíram daqui para fazer mestrado e doutorado em outros estados. Atraso nos pagamentos dos servidores terceirizados e atraso no pagamento no repasse de suprimento de fundos que está há sete meses atrasados. Se quebra uma coisa no campus, como não tem suprimento de fundos, o diretor do campus é obrigado a fazer uma vaquinha com os colegas para bancar o conserto. Então os professores estão quase pagando para trabalhar”, finalizou.

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