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Delegado afirma que superlotação da Central de Flagrantes prejudica trabalho no fim de semana

Diretor de Administração Penitenciária do Estado afirmou que a Secretaria da Justiça está estudando uma forma de minimizar a superlotação.

Na tarde desta sexta-feira (27) o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, denunciou ao GP1 que a Central de Flagrantes está novamente apresentando superlotação. O presidente informou que a central está atualmente com 70 presos, quase 5 vezes mais que a capacidade permitida, que é de 15.
Imagem: Lucas Dias/GP1Constantino Junior(Imagem:Lucas Dias/GP1)Constantino Junior

Constantino Júnior  informou que o delegado responsável pela Central deslocou 20 presos na tarde de hoje (27) para serem realocados na Casa de Custódia, porém os detentos não foram recebidos no local.

 O presidente ainda afirmou que o deslocamento dos presos é essencial para que a Central de Flagrantes funcione durante o final de Semana. “Caso as reivindicações não sejam atendidas nós vamos estudar a chance de fechar a Central de Flagrantes”, disse.

O delegado Luccy Keiko afirmou que a situação da Central de Flagrantes está complicada. “A Polícia Civil, a Polícia Militar e a Força Nacional estão trabalhando muito, estão prendendo muita gente e a Secretaria de Justiça não está acompanhando o ritmo. Estou bastante preocupado com segurança do Estado”, disse.
Imagem: Raoni Barbosa Delegado Luccy Keiko(Imagem:Raoni Barbosa )Delegado Luccy Keiko

 “A Secretaria de Justiça me disponibilizou 10 vagas na Irmão Guido a cerca de 20 minutos, mas isso não é nem um paliativo. Eu precisaria de pelo menos 35 vagas para poder trabalhar durante o final de semana”, informou o delegado.

Luccy Keiko afirmou que sem o deslocamento dos presos o trabalho ficará prejudicado. “Dessa forma eu não vou ter como autuar ninguém no final de semana” finalizou.

Outro lado:

O GP1 entrou em contato com o Diretor da Unidade de Administração Penitenciária do Piauí, Fagner Martins, Ele afirmou que a Secretaria de Justiça está estudando uma forma de minimizar a superlotação. "Esse problema não está acontecendo apenas na Central de Flagrantes, mas no sistema carcerário de todo o Estado. Estamos estudando uma forma de minimizar esse problema, checando as unidades do interior para saber o que pode ser feito."

Fagner completou dizendo que além da superlotação do sistema carcerário, a Casa de Custódia está em deficiência de agentes. "No presidio tem 90 agentes para 900 presos, isso não só coloca em risco a sociedade, mas também aos próprios servidores", finaliza.

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