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Estudantes da Uespi protestam na Alepi contra Orçamento 2017

A reunião ocorreu no auditório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alepi e contou com a presença de representantes de órgãos, poderes e entidades do Piauí.

Lucas Dias/GP1 1 / 10 Mesa de honra Mesa de honra
Lucas Dias/GP1 2 / 10 Manifestação Manifestação
Lucas Dias/GP1 3 / 10 Manifestação no CCJ Manifestação no CCJ
Lucas Dias/GP1 4 / 10 Lina Santana, Presidente da Associação dos Docentes da UESP Lina Santana, Presidente da Associação dos Docentes da UESP
Lucas Dias/GP1 5 / 10 Juliana Moraes Juliana Moraes
Lucas Dias/GP1 6 / 10 João de Deus João de Deus
Lucas Dias/GP1 7 / 10 Gilvana Macedo Gilvana Macedo
Lucas Dias/GP1 8 / 10 Flora Isabel Flora Isabel
Lucas Dias/GP1 9 / 10 Dr. Pessoa Dr. Pessoa
Lucas Dias/GP1 10 / 10 Cleandro Moura Cleandro Moura

Na manhã desta terça-feira (08), estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) ocuparam a audiência pública na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), que reuniu representantes dos poderes públicos do Estado com o objetivo de tratar da Lei Orçamentária 2017.

A reunião ocorreu no auditório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alepi e contou com a presença de representantes de órgãos, poderes e entidades, como a Justiça do Piauí, Ministério Público do Piauí (MP-PI), Tribunal de Contas, secretarias estaduais, sindicatos, professores, estudantes, dentre outras representações.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Uespi, junto de alguns Centros Acadêmicos, puxou a manifestação, com cartazes e palavras de ordem. A estudante Gilvana Macêdo, que cursa Ciências Sociais na Uespi, contou ao GP1 as razões da manifestação. “Já não há recursos para a Uespi, não temos assistência estudantil, não temos mais bolsas, não vai mais abrir oportunidades para os estudantes, e muitos vão ter que sair da universidade”, declarou.

De acordo com o Orçamento de 2017, R$ 9.257.335.807,00 (nove bilhões, duzentos e cinquenta e sete milhões, trezentos e trinta e cinco mil e oitocentos e sete reais) serão destinados a todas as despesas do Estado com os poderes e órgãos.

Para o procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, o Ministério Público estadual também sofre com o que ele chamou de defasagem histórica. “O disparate é grande se for comparar nosso orçamento com o do Judiciário. Nós estamos com orçamento de 180 milhões e o Judiciário com pouco mais de 500 milhões, fora recursos extras que eles recebem através de Fermojupi [Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Judiciário Piauiense] e arrecadação de verbas suplementares. Não temos outra fonte de renda, enquanto isso, temos a mesma quantidade de membros, atuamos nas mesmas comarcas do Judiciário e não temos estrutura alguma”, declarou.

O Orçamento de 2017 passará ainda por duas comissões da Alepi e tem previsão para ser votado no dia 18 de dezembro.

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