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Política

Fernando Baiano deixa prisão nesta quarta-feira

O lobista foi preso na 7ª fase da Operação Lava Jato.

O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano vai poder cumprir prisão domiciliar a partir desta quarta-feira (18). O lobista é acusado de fazer parte do esquema de corrupção instaurado na Petrobras. Baiano foi preso na 7ª fase da Operação Lava Jato.

De acordo com o G1, Baiano vai ser soltou após um acordo de delação premiada que firmou com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público Federal (MPF). O lobista deveria ficar um ano preso. O prazo se encerra hoje.

Imagem: Vagner Rosario/VEJAO lobista foi preso na 7ª fase da Operação Lava Jato.(Imagem:Vagner Rosario/VEJA)O lobista foi preso na 7ª fase da Operação Lava Jato.

No documento assinado, o lobista deverá usar tornozeleira eletrônica e não poderá sair de casa sem autorização judicial. Baiano está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Investigações

A força-tarefa da Lava Jato aponta Fernando Baiano com um dos principais operadores de propina para Políticos do PMDB, no desvio da Petrobras. O ministério Público operou cerca de US$ 15 milhões em propinas.

Condenação

Em um dos processos movidos contra o lobista, ele acabou condenado a 16 anos e um mês de prisão. Fernando Baiano é réu em outro processo que envolvem executivos e ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez.

Eduardo Cunha

O lobista Fernando Baiano foi preso na etapa da Lava Jato, chamada de juízo final em novembro de 2014. Nessa fase, a Polícia Federal e o Ministério Público miravam o braço empresarial do esquema de corrupção na Petrobras.

O lobista é apontado como “sócio” de Eduardo Cunha no suposto recebimento de 10 milhões de reais em propina. O lobista Júlio Camargo, afirmou que do valor total, cinco milhões de dólares teriam sido destinados ao presidente da Câmara dos Deputados.

Campanha de Dilma Rousseff

Em depoimento prestado no âmbito de delação premiada, Fernando Baiano contou que fez parte da ação que levou R$ 2 milhões para a primeira campanha à presidência de Dilma Rousseff, em 2010. Além de fornecer de ajudar no fornecimento de dinheiro para a petista, o lobista também confirmou que o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci havia solicitado um repasse de R$ 2 milhões.

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