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Fernando Henrique Cardoso defende PSDB e cita o Piauí

Segundo Fernando Henrique, o PT gosta de colocar que o PSDB é da "elite branca".

Imagem: Isto ÉClique para ampliarFernando Henrique Cardoso(Imagem:Isto É)Fernando Henrique Cardoso
Em entrevista a “Isto É”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) negou que o partido seja da elite e citou o caso do Piauí onde o partido tem boa representatividade.

Segundo Fernando Henrique, o PT gosta de colocar que o PSDB é da "elite branca" e que trabalha para os ricos. Ele afirmou que informação não é verdade e que em estados mais pobres, como o Piauí, o partido possui uma boa representatividade.

“É um estigma que o PT quer colocar. Mas o PSDB ganha em Alagoas, em Maceió, em Belém e no Piauí. Essas são algumas das regiões mais pobres do Brasil. O quadro médio do PSDB é o sujeito de classe média universitária. O do PT é o quadro sindical. Tem uma diferença, sim. Mas não é essa coisa de elite branca”, disse.

Fernando Henrique disse ainda acreditar no candidato a presidência Aécio Neves e afirmou que o partido está unido para as eleições. “O PSDB uniu todo. O Aécio foi lá e fez. Foi, de fato, um dos problemas graves das últimas eleições. Agora, o Aécio vai enfrentar uma situação mais difícil que a minha, se ele ganhar a eleição. Os problemas se acumularam, não foram resolvidos e o PT será duro como oposição”.

O ex-presidente disse que para vencer, o candidato a presidência precisa passar segurança e simpatia para a população. Ele ainda criticou o jeito de Dilma.

“Eu cultivo o hábito de desligar o som da tevê toda vez que começa o programa eleitoral de algum candidato. Porque sei que as pessoas percebem muito mais é como o candidato fala. O jeitão. Se transmite firmeza, simpatia, segurança. Podem dizer: se for assim, a Dilma dificilmente seria eleita... Mas o Lula não. E quem elegeu Dilma foi o Lula. Então você tem um lado que é como a pessoa se relaciona com o conjunto da população. São 140 milhões de eleitores. Eles não vão ler programa de partido. Mal sabem o nome dos candidatos. Estão começando a aprender, salvo o do governo. E eles vão pensar: eu confio nesse cara ou não confio? Ele falou alguma coisa que tocou no meu coração? Bem, ele vai pensar que é no coração, mas é no bolso também... O candidato tem que ter uma conversa com o País. Eu ganhei duas vezes no primeiro turno. E já era o Lula. Nunca deixei de falar do jeito que eu falo, embora digam que eu falo pedantemente. Não é verdade. Eu tenho meu jeito, não adianta imitar o outro. Mas eu falava com o País. Fui pesquisador de campo e sei como é isso. O Lula fala com o País. Já a Dilma não fala com o País”, afirmou.

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