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Teresina - Piauí

FMS faz alerta para que jovens façam sexo seguro no Carnaval

A coordenadora da FMS lembrou ainda que em caso de alguma pessoa se expor ao sexo sem segurança basta buscar um hospital para fazer a PEP (Profilaxia Pós-Exposição).

Durante entrevista ao GP1, a coordenadora municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST Aids e hepatites virais da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Alana Niege, afirmou que o número de infecções aumenta entre o público jovem durante o período carnavalesco e faz uma alerta para que as pessoas fiquem atentas quanto aos cuidados com a saúde.

Alana Niege afirmou que os jovens são os mais suscetíveis a contrair vírus pois são a maioria nos eventos de Carnaval e, por muitas vezes, têm relações sexuais sem o uso do preservativo e que, também, além do HIV, outras doenças como sífilis, gonorreia e clamídia são sexualmente transmissíveis e representam de 20% a 30% dos casos de infecção. 

“Os casos de HIV entre jovens com idade entre 15 e 24 anos cresceu nos últimos tempos e nós buscamos sensibilizar esse público, porque ele [público] é o que está mais presente nas folias de carnaval e, infelizmente, é o público que não possui o hábito de usar o preservativo. Além de não levar muito a sério o tratamento pós-infecção pelo HIV”, comentou Alana Niege.

A coordenadora lembrou ainda que em caso de alguma pessoa se expor ao sexo sem segurança basta buscar um hospital para fazer a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que é uma forma de prevenção da infecção pelo HIV usando os medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da AIDS. O tratamento é para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente. Esses medicamentos precisam ser tomados durante 28 dias, sem parar, para impedir a infecção pelo vírus, sempre com orientação médica.

“Essa forma de prevenção já é usada com sucesso nos casos de violência sexual e de profissionais de saúde que se acidentam com agulhas e outros objetos cortantes contaminados. Ela deve ser feita após duas horas da exposição do indivíduo na relação sexual sem preservativo e no máximo em 72 horas”, concluiu.

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