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Política

Gleisi Hoffmann volta ao Senado após prisão de seu marido

A senadora volta ao Senado após a prisão do seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo.

Nesta segunda-feira (27), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) voltou ao trabalho no Senado após a prisão do seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Gleisi defendeu o companheiro e sua família sobre as acusações de que o ex-ministro participou de um esquema de corrupção para abastecer os cofres do PT.

"É com muita dor que venho a essa tribuna hoje. Dor na alma, no coração. Dor pelo que aconteceu na última quinta-feira, por erros e equívocos na nossa história, pelas injustiças semeadas ao longo do caminho. Nem em pesadelos eu teria sido capaz de supor que estaria aqui, nesta tribuna, pra defender meu marido, pai dos meus filhos e meu companheiro de caminhada política, de uma prisão. Prisão injusta, ilegal, sem fatos, sem provas e sem processo. Aqui estou, serena e humilde, mas não humilhada", disse Gleisi.
Imagem:FolhapoliticaF(Imagem:V)Gleisi Hoffmann volta ao Senado após prisão de seu marido

A senadora ainda afirmou emocionada que "conhece Paulo há muitos anos e sabe de suas "virtudes e defeitos". "Sei especialmente o que ele não faria. Tenho certeza de que não participou ou se beneficiou de um esquema como o que estão acusando-o. Ele sabe que eu não perdoaria, que sua mãe não perdoaria", relatou.

De acordo com a Folha de São Paulo, Gleisi criticou a forma como a Polícia Federal cumpriu a ordem de busca e apreensão em seu apartamento funcional e afirmou que a prisão de seu marido foi despropositada "do início ao fim".

"A prisão foi surreal. Até helicópteros foram usados, força policial armada, muitos carros. Para que isso? Para chamar a atenção? Demonstração de força? Humilhação? Foi um uso de dinheiro público desnecessário. É também Foi uma clara tentativa de abalar emocionalmente o trabalho de um grupo crescente de senadores que discordam dos argumentos que vem sendo usados para tirar da presidência uma mulher eleita legitimamente pelo povo brasileiro afastar uma presidenta, legitimamente eleita por mais de 54 milhões de votos", finalizou.

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