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Política

Governo Dilma quer favorecer igrejas evangélicas para ganhar eleitorado

Na tentativa de frear crescimento da candidata do PSB, governo Dilma quer desengavetar Lei Geral das Religiões, que desde 2009 tramita no Congresso.

Depois de pesquisas apontarem Marina Silva (PSB) empatada com Dilma Rousseff (PT) nas intenções, a presidente e candidata à reeleição tenta frear o crescimento de Marina ao Planalto. Uma das inciativas da petista será desengavetar a chamada Lei Geral das Religiões, que traz benefícios para instituições religiosas.

A tramitação da lei está há mais de um ano parada no Senado. Dentre os diversos benefícios que a lei traz estão inclusive, tributários. A lei foi proposta em 2009 e já aprovada pela Câmara e institui várias normas para diferentes religiões, sobre o ensino religioso, casamento, imunidade tributária, prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais, garantia do sigilo de ofício dos sacerdotes, além de outros temas.

Imagem: Ivan Pacheco/VEJA.com(Imagem:Ivan Pacheco/VEJA.com)
Segundo reportagem da Folha, o governo quer dar ao projeto situação de urgência, o que torna mais rápida sua tramitação. Dos diversos pontos da legislação, está a concessão às associações de igrejas com reconhecida ação social dos mesmos benefícios tributários das filantrópicas. A lei também estabelece que os fiéis que trabalham no dia a dia das igrejas não tenham vínculo empregatício – o que impede ações trabalhistas.

Os eleitores evangélicos preferem em sua maioria Marina Silva. Em 2010, Dilma sentiu a resistência entre o eleitorado evangélico, devido a sua posição a questão da legalização do aborto. Parte dos votos de Dilma migrou para Marina no primeiro turno fazendo com que ela dobrasse seu eleitorado no resultado final. Dilma só conseguiu o apoio de líderes religiosos depois de fechar acordo que não tratar diretamente com avanços de questões como aborto e casamento gay. Os temas ficariam a cargo do Congresso. Com Informações do site Veja.com

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