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Economia e Negócios

Governo publica decreto que corta gastos em R$ 10 bilhões

O corte deve acarretar "graves consequências para a sociedade".

O governo publicou no "Diário Oficial da União" o decreto com a descriminação do Orçamento da União para 2015. Na sexta-feira (27), a presidente Dilma Rousseff informou que esse decreto seria para contingenciar R$ 10,7 bilhões do Orçamento da União, o terceiro corte no ano.

Imagem: DivulgaçãoPresidente Dilma Rousseff (Imagem:Divulgação)Presidente Dilma Rousseff

Segundo o G1, o governo não confirmou se o valor vai ser mantido. O detalhamento deve sair por meio de nota ao longo do dia pelo Ministério do Planejamento. O corte deve acarretar "graves consequências para a sociedade". Incluindo a interrupção de serviços públicos.

Meta Fiscal

A meta fiscal de R$ 55,3 bilhões para 2015 não deve ser atingida pelo governo. Mesmo com o novo corte o Palácio do Planalto teria de conseguir um superávit de R$ 88, 3 bilhões nos meses de novembro e dezembro. Até outubro, as contas apresentaram um rombo de R$ 33 bilhões.

Congresso

Caso o Congresso Federal aprove, o governo pode reverter o bloqueio de R$ 10 bilhões a mudança da meta fiscal, para um déficit de até R$ 119,9 bilhões neste ano. A votação ocorreria na quarta-feira (25), mas a prisão do líder do governo, Delcídio do Amaral (PT) e do banqueiro André Esteves impediu a votação no plenário do Congresso.

Cancelamento de viagens


Com dificuldades para aprovar o projeto que revisa a meta fiscal de 2015, a presidente Dilma Rousseff cancelou viagens que faria para o Japão e Vietnã. A Secretaria de Comunicação Social divulgou uma nota explicando o motivo do cancelamento, informando que o cancelamento não se trata de problema financeiro e sim orçamentário.

"A presidenta Dilma Rousseff decidiu cancelar as viagens ao Vietnã e ao Japão porque a partir de 1º de dezembro o governo não pode mais empenhar novas despesas discricionárias, exceto aquelas essenciais ao funcionamento do estado e do interesse público. Não se trata de problema financeiro, mas, sim, orçamentário".

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