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GP1 flagra operários trabalhando na construção de galpão no Mercado do Dirceu I sem proteção

O GP1 entrou em contato com a empresa responsável pela obra, mas nenhum técnico em Segurança do Trabalho foi encontrado para comentar a denúncia.

O GP1 recebeu a denúncia de que operários da empresa Ferronorte estão realizando a construção de um galpão no Mercado Público do Dirceu I, sem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, necessários para manter a integridade dos empregados durante o exercício do trabalho.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Operário não utiliza nenhum equipamento de segurança(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Operário não utiliza nenhum equipamento de segurança
Ao chegar ao local, o GP1 constatou a denúncia e flagrou um dos trabalhadores sentado sobre o teto em construção, sem qualquer tipo de proteção. Alguns comerciantes que trabalham próximo ao local da obra relataram que às vezes os operários se protegem durante o serviço. “A gente tá aqui e vê que algumas vezes eles usam, mas agora mesmo o rapaz tá no teto sem nenhuma proteção”, comentou um vendedor que não quis se identificar.
Imagem: Bruno Suênio/GP1Operários se arrisca durante construção do teto(Imagem:Bruno Suênio/GP1)Operários se arrisca durante construção do teto
De acordo com a Norma Reguladora nº 6 do Ministério do Trabalho, cabe ao empregador quanto ao EPI, adquirir o equipamento adequado ao risco de cada atividade e exigir seu uso e ao trabalhador usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Operário utiliza a própria estrutura para descer do teto em construção(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Operário utiliza a própria estrutura para descer do teto em construção
De acordo com o técnico em Segurança do Trabalho, Jadelson Pereira, no caso específico relatado na denúncia, a NR nº 35 dispõe sobre os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura a partir de dois metros. “Ainda é muito difícil fazer com que os trabalhadores utilizem os EPIs, mas nestes casos é necessário o uso do cinturão paraquedista, que não evita a queda, mas ameniza em caso de acidentes. Cabe ainda às empresas a fiscalização da utilização dos equipamentos, pois se o empregado recebeu o material, deve utilizá-lo a fim de não ser penalizado”, enfatizou o técnico Jadelson Pereira.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Construtção do galpão do Mercado Público do Dirceu I(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Construção do galpão do Mercado Público do Dirceu I

Outro lado

O GP1 entrou em contato com a Ferronorte através da secretária que informou que somente a equipe de segurança do trabalho poderia tratar sobre o assunto e repassou a ligação para sala da equipe, mas ninguém atendeu. A secretária então repassou o telefone de um dos técnicos, mas o celular estava desligado.

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