Graça Amorim diz que não será mais coadjuvante

A vereadora de Teresina Graça Amorim deixou claro, ao GP1, que pretende dar um salto em sua vida política, para segundo ela, deixar de ser coadjuvante. A parlamentar explicou que a possibilidade de deixar o seu atual partido, o PTB, não surgiu dela e sim, dos acontecimentos internos que deixaram, muitas vezes, de atender as necessidades dela tanto na esfera partidária quanto na legislativa.

“Para ser só coadjuvante eu já fui. Tenho três mandatos pelo PTB com esforço da minha família, de amigos, mas a gente quer sempre poder ter espaço para trabalhar cada vez mais. Até março, que é o prazo que a lei permite fazer mudanças de partido, ou continuar eu terei uma definição. Não é que eu esteja saindo do PTB, todo mundo sabe em Teresina como eu faço política, sou dinâmica e gosto de discutir com o partido propostas, planejamento para que a gente possa fazer uma política forte de comunidade. Mas isso, não estava acontecendo”, justificou a vereadora.

Novo caminho

Graça Amorim reforçou a possibilidade de presidir o Partido da Mulher Brasileira (PMB) no Piauí, a convite da executiva nacional.

“Eu estou procurando um espaço, não sei onde, mas estou trabalhando e construindo o PMB no Piauí que já foi registrado aqui e fomos convidados pela direção nacional para conduzi-lo. Inclusive, eu quero e vou lutar por essa oportunidade de presidir uma sigla. Nós queremos agregar pessoas que tenham compromisso não para ter o poder pelo poder, mas para melhorar a vida de nossa sociedade. Quem me conhece sabe o quanto eu sou dinâmica, preocupada e inquieta em minhas ações, pois sempre procuro melhorar as coisas”, reforçou.

Interferência

A vereadora confirmou que chegou a se reunir com Elmano Férrer, a convite do senador para dialogar sobre sua permanência em terras petebistas.

“O senador me convidou para uma conversa me comunicando que ia assumir o PTB estadual para aglutinar forças. Contudo, vamos ver como as coisas vão se desenrolar”, ponderou.