O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (21) a criação de um banco de desenvolvimento com atuação internacional ligado ao Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O objetivo é financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável (públicos e privados) dos próprios membros do bloco e de outras economias emergentes. A nova instituição, que recebeu o nome de Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), decorre de acordo assinado pelos integrantes do bloco no ano passado em Fortaleza. O texto aprovado é o do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 63/15. O Brasil vai participar desse banco com aporte de 18 milhões de dólares.
“Separo minhas convicções pessoais das questões do país e quero dar o meu voto de confiança porque não posso tirar o direito do Brasil de participar do colégio dos BRICS. Mas voto fazendo esse alerta ao governo federal para honre o compromisso que assumimos agora e não nos faça passar vergonha”, concluiu Heráclito.
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O objetivo é financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável (públicos e privados) dos próprios membros do bloco e de outras economias emergentes. A nova instituição, que recebeu o nome de Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), decorre de acordo assinado pelos integrantes do bloco no ano passado em Fortaleza. O texto aprovado é o do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 63/15. O Brasil vai participar desse banco com aporte de 18 milhões de dólares.
Imagem: DivulgaçãoHeráclito Fortes
Embora tenha votado favorável à matéria, o deputado Heráclito Fortes fez um alerta no Plenário da Câmara sobre a participação do país no banco e disse que o momento não é o mais adequado. “Vamos entrar nesse banco dos BRICS sabendo que não estamos no melhor momento. Somos devedor da ONU, somos devedor da FAO, somos devedor das missões nas quais o Brasil participa, inclusive na área militar, pelo mundo afora. Alguns desses organismos já nos tiraram o direito de voto e outros estão prestes a tirar e nós estamos aqui assumindo um compromisso que dificilmente poderemos honrar”, disse Heráclito em pronunciamento.“Separo minhas convicções pessoais das questões do país e quero dar o meu voto de confiança porque não posso tirar o direito do Brasil de participar do colégio dos BRICS. Mas voto fazendo esse alerta ao governo federal para honre o compromisso que assumimos agora e não nos faça passar vergonha”, concluiu Heráclito.
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