“Nós não vamos votar essas medidas com o PT posando de populista e enganando a população brasileira, porque na realidade ele quer a aprovação dessas medidas sem assumir as responsabilidades.” A declaração foi dada pelo deputado Heráclito Fortes durante votação da primeiras das medidas do ajuste fiscal, na Câmara, nesta terça-feira (05). A sessão contou com a presença, além de parlamentares, também de sindicalistas ligados à Força Sindical e à Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), que apoiaram as críticas às medidas do governo e, aos gritos, questionaram a ausência da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Para o parlamentar piauiense, o partido está perdido e sem força diante da série de escândalos de corrupção nos quais se envolveu. Ele criticou ainda a ausência da presidente Dilma no 1º de maio. “A presidente Dilma nem parece que assumiu o governo. Terceirizou a economia, terceirizou a política, e agora está no mais completo véu de silêncio. Não fala no dia 1º de maio, não fala no programa do partido. Cadê o coração valente? Cadê aquele coração bravo que passou um calote no povo brasileiro?”, questionou.
Além de Heráclito, vários deputados da oposição e da base aliada subiram à tribuna para criticar as medidas provisórias que fazem parte do ajuste fiscal. Parlamentares do PT defenderam as medidas propostas pelo governo.
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Imagem: Divulgação
Heráclito Fortes
As medidas em discussão dificultam o acesso a benefícios como o seguro-desemprego e o seguro-defeso (MPs 664/14 e 665/14). Heráclito destacou a importância da votação e cobrou do PT um posicionamento sobre o assunto. “Aos que me ouvem, não fugirei das minhas responsabilidades para com o meu país. Mas é preciso que a base do governo, capitaneada pelo PT, demonstre o que quer desse ajuste fiscal. O que não pode acontecer é o que vimos na semana passada, quando na questão dos transgênicos o líder do governo votou contra e o líder do PT votou a favor”, alfinetou.
Heráclito FortesPara o parlamentar piauiense, o partido está perdido e sem força diante da série de escândalos de corrupção nos quais se envolveu. Ele criticou ainda a ausência da presidente Dilma no 1º de maio. “A presidente Dilma nem parece que assumiu o governo. Terceirizou a economia, terceirizou a política, e agora está no mais completo véu de silêncio. Não fala no dia 1º de maio, não fala no programa do partido. Cadê o coração valente? Cadê aquele coração bravo que passou um calote no povo brasileiro?”, questionou.
Além de Heráclito, vários deputados da oposição e da base aliada subiram à tribuna para criticar as medidas provisórias que fazem parte do ajuste fiscal. Parlamentares do PT defenderam as medidas propostas pelo governo.
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