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Homem é condenado a 64 anos de prisão por assassinato da ex-namorada em Piripiri

O juiz Francisco João Damasceno prolatou a sentença após quase 10 horas de coleta de provas e debates entre Ministério Público e advogado de defesa.

O Tribunal Popular do Júri de Piripiri condenou Gleidson Breno Santos Ferreira, conhecido como Dudu, a uma pena de 64 anos, 9 meses e 7 dias, pelo assassinato de sua ex-namorada, de apenas 15 anos, no dia 21 de agosto de 2013, na localidade Pedreiras, zona rural do município de Piripiri.

Segundo relatou a representante do Ministério Público, promotora de justiça Everângela Araújo Barros Parente, na ocasião, “Dudu” matou a ex-namorada, mãe de um filho seu, com três disparos de arma de fogo, sendo dois deles na cabeça. Também de acordo com a promotora, para concretizar o delito, o denunciado tentou tirar a vida da mãe da sua ex-namorada, que levou um tiro na perna, e ainda disparou tiro contra o irmão da vítima.

Antes, o denunciado havia subtraído uma arma de fogo do tipo revólver calibre 38 de um vigilante usando de um punhal contra o pescoço da vítima. Usando a mesma arma, Gleidson, subtraiu uma motocicleta, tendo, inclusive, efetuado disparo de arma de fogo contra a vítima, embora não tenha acertado. A arma foi usada na execução da adolescente e a motocicleta usada na fuga.

A adolescente, há mais de um ano, não mantinha mais relacionamento com o denunciado, que, por sua vez, não se conformava em vê-la mantendo relacionamento com outra pessoa. Segundo a representante do Ministério Público, o crime não foi fruto de uma ação impulsiva, “mas um delito planejado, arquitetado e alicerçado no egoísmo do denunciado que pouco se importou com os sentimentos da vítima e de sua família, colocando seus desejos e frustrações como justificativa para ceifar a vida da mãe de seu filho, tendo cometido um crime bárbaro e que causou grande comoção popular”.

Gleidson Breno Santos Ferreira foi condenado por homicídio duplamente qualificado, duas tentativas de homicídio qualificado e dois roubos com causa de aumento na pena. O Conselho de Sentença foi formado por sete cidadãos sorteados. O juiz Francisco João Damasceno prolatou a sentença após quase 10 horas de coleta de provas e debates entre Ministério Público e advogado de defesa.

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