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Homem é condenado a 72 anos de prisão por abuso sexual

O homem é acusado de abusar sexualmente dos sete filhos, sendo cinco meninas e dois meninos, durante pelo menos 5 anos. As crianças têm idades entre 17 e 6 anos.

O juizado de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher, por meio do juiz José Olindo Gil Barbosa condenou, nesta sexta-feira (18), um vigia, identificado apenas pelas iniciais A.R.A.M, a 76 anos de prisão. O homem é acusado de abusar sexualmente dos sete filhos, sendo cinco meninas e dois meninos, durante pelo menos 5 anos. As crianças tem idades entre 17 e 6 anos.

O caso começou a ser investigado no início deste ano, quando a mãe das crianças denunciou os abusos para a Delegacia de proteção a Criança e Adolescente Vítima, quando a delegada Carla Caldas Fontenele Brigitte abriu procedimento para investigar o caso. Após a conclusão do inquérito, a delegada enviou o procedimento para o Núcleo das Promotorias de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid), coordenado pelo promotor Francisco de Jesus.

  • Foto: Bárbara Rodrigues/GP1Francisco de Jesus, promotor de justiçaFrancisco de Jesus, promotor de justiça

O promotor informou que o homem ainda mantinha as filhas em cárcere privado. “Esse pai tinha 3 filhas de um casamento anterior e mais quatro filhos de um casamento atual, das quais eram 5 meninas e dois meninos. Essas meninas eram mantidas em cárcere privado e abusadas sexualmente, além de ser ameaçadas de morte caso viessem a levar a conhecimento da barbárie que era praticada contra elas, inclusive os meninos também eram violentados”, contou Francisco de Jesus em entrevista ao GP1.

O coordenador do Nupevid ressaltou que a Justiça tem dado prioridade para solucionar os casos de violência sexual. “O Ministério Público, delegacia da mulher, delegacia de Proteção a Criança e Adolescente, juizado tem feito uma frente de enfrentamento a crimes dessas natureza. Nós temos hoje priorizado os processos que acusam esse tipo de delito para dar uma resposta mais rápida para a sociedade. Eu, enquanto coordenador do Nupevid, tenho orientado toda minha equipe a trabalhar nesses processos de uma forma mais célere, porque o que se observava é que esses processos anteriormente ficavam parados, ficavam sem um resultado e a impunidade é mãe de todos os crimes. Então quando não eram punidos esses crimes, outros delitos vinham sendo praticados. Esse é um de uma série de outros que nós estamos acelerando para que a sociedade tenha uma resposta a essas barbaridades”, finalizou Francisco de Jesus.

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