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Saúde

Hospital municipal de Piracuruca terá cofinanciamento para melhorias nos serviços de saúde

Além dos atendimentos clínicos, o local funciona como pronto-socorro e está, temporariamente, recebendo pacientes da maternidade municipal, que encontra-se em reforma.

Municipalizado em 2009, o Hospital Doutor José de Brito Magalhães, principal casa de saúde de Piracuruca, passa dificuldades técnicas e financeiras para manter seus serviços. Faltam equipamentos e profissionais para suprir a demanda de atendimento. Neste sábado, 16, o local recebeu a visita de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e do deputado estadual Fernando Monteiro (PTB), que discutiram soluções para a área da saúde na cidade.

Imagem: DivulgaçãoAutoridades em visita(Imagem:Divulgação)Autoridades em visita

O hospital possui 44 leitos e apenas duas salas de cirurgias. Além dos atendimentos clínicos, o local funciona como pronto-socorro e está, temporariamente, recebendo pacientes da maternidade municipal, que encontra-se em reforma. No total, são feitos mais de 4.500 atendimentos por mês.

“Desde que o hospital foi municipalizado passamos por uma série de dificuldades. Os recursos provenientes da prefeitura não são suficientes. Faltam profissionais qualificados e equipamentos novos como aparelho desfribilador, cardioscópio. Também precisamos de mais médicos, de um tecnólogo em radiologia”, expôs a diretora do administrava Dirce Maria Melo.

Acompanhando de perto a realidade da unidade de saúde, o deputado Fernando Monteiro, avaliou que o sistema de saúde de Piracuruca precisa apenas de alguns encaminhamentos. “Vamos formar uma força tarefa para dar maior resolutividade ao hospital. Uma equipe técnica da prefeitura vai preparar um projeto para reforma física do hospital que ficará interligado ao prédio do pronto-socorro, que hoje está desativado. Além disso, será feito um levantamento dos equipamentos que devem ser adquiridos”, disse Monteiro.

Após vistoria no local, o Secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia, afirmou que uma das maneiras encontradas para ajudar o município será com o cofinanciamento da saúde nas áreas da Atenção Básica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Assistência Farmacêutica, por exemplo. “Será uma participação no custeio do hospital. O repasse será conforme o contingente populacional do município. Cerca R$ 6 mil por mês”, explicou.

O superintendente de atenção à saúde da Sesapi, Pedro Leopoldino, também ressaltou que o objetivo da visita foi diagnosticar problemas que dificultam os serviços de saúde no interior do Piauí. “A Secretaria de Estado da Saúde está acompanhando os hospitais municipalizados e esse confinanciamento será uma ajuda, um apoio”, informou.

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