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Brasil

Igreja Universal é condenada por prometer cura do HIV

A Igreja Universal do Reino de Deus ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Um ex-fiel da Igreja Universal do Reino de Deus vai receber uma indenização de R$ 300 mil após ter sido influenciado pela igreja a deixar o tratamento contra Aids. Por ordens do pastor, Lucas (nome fictício) passou a ter relações sexuais sem camisinha e contaminou a mulher. Ele também ficou a beira da morte e chegou a pesar 40 quilos

Imagem: Reprodução  A Igreja Universa do Reino de Deus ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Imagem:Reprodução) A Igreja Universa do Reino de Deus ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ)

De acordo com a Folha de São Paulo, a Justiça entendeu que o homem de 36 anos foi convencido de ficar curado do HIV somente com a fé em Deus e doações feitas à igreja. A Universal ainda vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Influência


Lucas relatou que os pastores diziam que a medicina estava desatualizada. Em alguns cultos, os pastores levavam fies para testemunhar sobre a cura do câncer e da Aids. Lucas disse ainda que quando as pessoas não aceitavam doar os seus bens, os pastores diziam que um espírito ruim não estava permitindo as doações.

A História

O jovem começou a frequentar a Igreja Universal em 2005, quando um vizinho o convidou para participar do culto. Em setembro de 2009, ele parou de tomar os remédios e passou a ter relações sexuais com a mulher sem camisinha.

A decisão fazia parte de um sacrifício sugerido por um pastor para alcançar a cura. O homem também doou uma televisão e um computador. Mesmo com as doações, ele não conseguiu ficar curado da doença.

A Igreja Universal


A igreja declarou que Lucas deixou de tomar os remédios por conta própria, afirmando que não influenciou em nada. A defesa também argumentou que os pastores apenas pregaram a possibilidade de cura das enfermidades, mas não ocorreu a promessa de “cura real”.

As declarações foram feitas durante o processo. A Igreja Universal do Reino de Deus ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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