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Economia e Negócios

JBS dará férias coletivas a funcionários em 10 de 36 unidades

Segundo a empresa, as férias coletivas podem se estender por mais dez dias.

Nesta quarta-feira (29), a empresa JBS anunciou que a partir da próxima segunda-feira (03) funcionários de 10 de suas 36 unidades de abate de bovinos no Brasil, terão férias coletivas por 20 dias. As fábricas serão uma em São Paulo, três em Mato Grosso do Sul, uma em Goiás, quatro em Mato Grosso e uma no Pará. Ainda segundo a empresa, as férias coletivas podem se estender por mais dez dias. A medida está sendo tomada em virtude das suspensões temporárias impostas à carne brasileira por alguns dos principais países importadores, assim como pela retração nas vendas de carne bovina no mercado interno nos últimos dez dias.

Em nota, a companhia afirmou que é necessário ajustar os volumes de produção para normalizar os níveis de estoques de produtos destinados ao mercado interno, assim como reescalonar a programação de embarques de produtos para os clientes do mercado externo que ficaram represados durante esse período, de forma a não sobrecarregar os sistemas de recebimento e estocagem dos mesmos.

  • Foto: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão ConteúdoUnidade da JBS, em JundiaíUnidade da JBS, em Jundiaí

Na última terça-feira (28), 33 das 36 das unidades da empresa retomaram a produção de carne bovina depois de três dias de suspensão das atividades, que reavaliava a retomada da capacidade produtiva, após o fim dos bloqueios temporários de importadores, como China, Chile, Egito e Hong Kong. Atualmente, as unidades operam com uma redução de 35% na sua capacidade de produção.

De acordo com o Estadão, a empresa tem capacidade diária de abate de bovinos no Brasil estimada em cerca de 35 mil cabeças de gado. A JBS é a maior processadora de carnes do mundo e detém 40% da produção brasileira.

As medidas tomadas pela JBS é um reflexo do escândalo depois da deflagração da Operação Carne Fraca pela Polícia Federal, no último dia 17 e que acabou resultando na redução da demanda por carne, principalmente, pelo bloqueio das exportações.

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