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Política

Jesus Rodrigues declara que para Aécio Neves campanha política é teatro

Segundo o deputado, existe uma grande similaridade entre Aécio Neves (PSDB) e Fernando Collor (PTB).

Há menos de uma semana para o segundo turno da eleição, os ânimos ficam acirrados na política. O deputado federal Jesus Rodrigues (PT), que decidiu não disputar a reeleição, divulgou artigo em que faz várias críticas ao tucano Aécio Neves.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Deputado Jesus Rodrigues (Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Deputado Jesus Rodrigues
Segundo o deputado, existe uma grande similaridade entre Aécio Neves (PSDB) e Fernando Collor (PTB). Jesus Rodrigues afirma que os dois vêm de família rica e Aécio, assim como Fernando Collor, conseguiu disputar a presidência porque conquistou “parceiros das elites”, que lhe deram suporte.

Para Jesus Rodrigues, a história não irá se repetir como a de Fernando Collor, que foi eleito presidente, porque hoje o público é diferente. Ele ainda faz críticas a Aécio. “Para ele campanha política é teatro e quem representa bem tem mais chance de sair vitorioso. Poderá dar certo para ele, mas a história não se repete por inteiro. Nesse caso o cenário e os parceiros são quase iguais, mas o público é bastante diferente, mais experiente e mais exigente, assim espero”.

Confira o artigo na íntegra:

A resposta se a história se repete quero dar ao final, mas circunstâncias de um momento passado podem se assemelhar em outros momentos no futuro. Um exemplo dessa similaridade ocorre hoje entre as candidaturas de Fernando Collor e Aécio Neves.

Relembremos a história de Fernando Collor (ainda não concluída, pois o mesmo conseguiu se reeleger senador por Alagoas). Falemos da sua trajetória. De família rica, conseguiu ser governador do seu estado e alçou voo para a presidência da República Federativa do Brasil a partir de um cenário predefinido, bem executado por ele, que conquistou seus parceiros das elites para dar-lhe suporte adequado. Para alguns, campanha política é teatro e quem representa bem tem mais chance de sair vitorioso. Poderia ter dado certo para Collor, mas não deu. Seus parceiros o deixaram só e ele caiu. Não deu certo para ele, mas deu certo para o Brasil. Foi um grande aprendizado democrático, mas essa aula ainda não acabou.

Relembremos a história de Aécio Neves, não concluída porque o mesmo ainda tem quatro anos de senador e é muito novo, mas na sua trajetória de família rica, conseguiu se eleger governador do seu estado e agora busca a cadeira de presidente da República Federativa do Brasil a partir de um cenário predefinido, bem executado por ele, que vem conseguindo somar aos parceiros das elites que lhe deram suporte até aqui outros parceiros que têm interesse em derrotar um time que já é tricampeão.

Para ele campanha política é teatro e quem representa bem tem mais chance de sair vitorioso. Poderá dar certo para ele, mas a história não se repete por inteiro. Nesse caso o cenário e os parceiros são quase iguais, mas o público é bastante diferente, mais experiente e mais exigente, assim espero.

Há semelhanças nos personagens Collor e Aécio, ambos jovens, arrojados, cheios de energia, de casos e causos. O apoio midiático idêntico e o desempenho diante das câmeras muito bom dos dois, porém, se Collor era uma incógnita e não conseguiu mostrar a que veio, Aécio não é incógnita e nós sabemos muito bem o que ele deseja. Como disse e repito, a história não se repete porque o público é outro.

E o público sabe que o projeto de Aécio é reduzir a presença do Estado, virar-se de frente para as elites e para os grandes e de costas para o povo e para os pequenos de todos os tipos e regiões, pequenos empresários, pequenos estudantes, pequenos de renda, pequenos do norte, nordeste e sudeste. O Brasil não merece voltar atrás. Os poderosos não podem derrotar os numerosos. Para seguir mudando e melhorando de verdade para todos, não apenas no discurso, o Brasil precisa do seu apoio, dia 26 de outubro, vote Dilma 13.

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