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Política

João Henrique admite compor chapa majoritária de oposição

“Fico honrado com a colocação do deputado Rodrigo. Não resta a menor dúvida, pois tenho convicção disso [de compor chapa majoritária]", disse o ex-ministro.

“Tem toda procedência”. Foi assim que o presidente do Conselho Nacional do Sesi e ex-ministro dos Transportes, João Henrique de Almeida Sousa (PMDB), comentou as colocações do deputado federal Rodrigo Martins (PSB) que, ao revelar os nomes que poderão formar uma chapa majoritária pela oposição, o citou como alternativa.

O ex-ministro reafirmou que vai continuar trabalhando para que o PMDB, que está no Governo Wellington Dias (PT), retorne para a oposição. João Henrique, que está à frente da caravana “Piauí em Movimento” defendendo a tese de candidatura própria do partido em 2018, assegurou que nos municípios por onde tem passado, são grandes as manifestações de peemedebistas contrários à aliança com o Executivo.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique AlmeidaJoão Henrique Almeida

“Fico honrado com a colocação do deputado Rodrigo. Não resta a menor dúvida, pois tenho convicção disso [de que poderá compor chapa majoritária]. Continuarei trabalhando para que o PMDB retorne para a oposição de maneira integral. Fui a Piripiri, a Floriano e hoje [quinta-feira (17)] estamos em Parnaíba, ou seja, são grandes cidades onde todos do PMDB têm posição contrária a esse alinhamento com o PT. 80% dos peemedebistas querem candidatura própria, é só constatar. Acho que nem chegaremos a isso, pois para se filiar ou desfiliar de algum partido terá que ser feito até seis meses antes das eleições”, disse o presidente do Conselho Nacional do Sesi.

João Henrique falou ainda que na próxima convenção do PMDB, os 480 delegados irão corroborar com afirmação de que a maioria esmagadora do partido não quer o alinhamento com o Governo Wellington.

“A convenção é que vai definir o futuro do partido. Os delegados vão dizer o que desejam para o PMDB. Se decidirem pela candidatura própria a definição da maioria terá que ser seguida. Claro que não há lei que obrigue um deputado a votar em um candidato, mas ele não poderá fazer palanque para outro nome, pois poderá ser punido. Tenho certeza que a maioria dos 480 delegados defenderão candidatura própria. Inclusive, nossa última convenção escolheu que tivéssemos candidato com o Zé Filho”, finalizou.

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