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Política

João Henrique nega diálogo sobre intervenção no PMDB do Piauí

“Não há solicitação minha para que se faça algo contra o PMDB do Piauí. Até porque, pretendo jogar o jogo que deve ser jogado, tanto que pedi uma convenção extraordinária", disse ele.

O presidente do Conselho Nacional do Sesi, ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, garantiu que jamais tratou com a executiva nacional do PMDB sobre uma possível intervenção no diretório piauiense. O ex-ministro reafirmou que não quer a desarmonia interna, mas avisou que seguirá trabalhando para que a tese de candidatura própria, defendida por ele, saia vitoriosa na convenção partidária de 2018.

“Não há solicitação minha para que se faça algo contra o PMDB do Piauí. Até porque, pretendo jogar o jogo que deve ser jogado, tanto que pedi uma convenção extraordinária para o mês de janeiro para que definíssemos a posição do partido. A executiva aprovou, inclusive em ata, mas ouvi que não farão mais. Mas, estou me preparando para julho [mês da convenção oficial] e pretendo vencer com a tese de candidatura própria do PMDB. Não quero racha no partido”, frisou o ex-ministro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

João Henrique acredita que o caso do estado do Permambuco, onde houve intervenção da direção nacional do PMDB, possa ter despertado um incômodo nos peemedebistas piauienses que defendem o alinhamento com o Governo Wellington Dias, que é do PT.

“O que aconteceu e pode ter refletido, é que há uma intervenção no PMDB de Pernambuco que levou para lá um novo senador que deverá ser candidato. O Romero Jucá está procurando viabilizar as candidaturas que forem possíveis nos estados e como havia uma resistência do PMDB de Pernambuco em receber e dá legenda a um novo senador, a nacional teve que intervir até por conta da posição do Jarbas Vasconcelos, que votou a favor do recebimento da denúncia contra o presidente Temer. Então, isso começou a inquietar alguns pouquíssimos estados que buscam uma relação com o PT”, analisou o presidente nacional do Sesi.

O ex-ministro disse também que em julho, a tese de candidatura própria estará ainda mais fortalecida frente a “desilusão” da bancada peemedebista que está no Governo, ao constatar que não conquistará a vaga de vice-governador na chapa de Wellington Dias.

“Em julho venceremos até com maior facilidade devido a desilusão que o PMDB terá nessa possível coligação com o PT quando buscarem a indicação do candidato a vice-governador. Creio que antes dessa convenção, que define as coligações, o partido já terá a certeza que o PT não vai receber o Themístocles como candidato a vice”, alertou.

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