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Teresina - Piauí

Joaquim Santana nega habeas corpus a membros de quadrilha

Os dois são acusados de terem cometido crime de furto qualificado mediante fraude e associação criminosa, por integrarem uma quadrilha que invadia contas bancárias de vítimas.

O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho negou o pedido de habeas corpus preventivo [recurso utilizado para evitar a prisão] feito pela defesa de Dielly Maria Veras Lima e Jailton Rubens de Almeida Sousa, ambos acusados de participar de uma organização criminosa descoberta pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), em novembro de 2011. A decisão é do dia 23 de janeiro. 

Os dois são acusados de terem cometidos crime de furto qualificado, mediante fraude e associação criminosa, por integrarem uma quadrilha que invadia contas bancárias de vítimas e realizava saques. O esquema foi descoberto pelo Greco, que deflagrou a Operação Phishing e prendeu três pessoas no dia 23 de novembro de 2016, outras cinco foram identificadas, mas não foram localizadas, incluindo Dielly e Jailton.

  • Foto: DivulgaçãoDielly e JaíltonDielly e Jaílton

O decreto de prisão preventiva contra os dois acusados foi proferido no dia 15 de dezembro, pelo juiz da Central de Inquérito da Comarca de Teresina.  Para pedido do habeas corpus preventivo, a defesa alega que os réus são primários, com bons antecedentes e que Dielly possui um bebê de seis meses, ainda lactante e outro de dois anos, “sendo, portanto, desnecessária a prisão preventiva”. Atualmente, Dielly Maria Veras Lima e Jailton Rubens de Almeida Sousa estão em liberdade.

O desembargador Joaquim Santana indeferiu o pedido, entendendo que não haviam subsídios suficientes para conceber o habeas corpus dos dois acusados.

Relembre o caso

A Operação Phishing foi deflagrada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) no dia 23 de novembro como resultado de investigação que identificou ação de hackers e furto mediante fraude em contas bancárias por meio da internet. Foram cumpridos mandados de prisão em Teresina (PI), Timon (MA) e Fortaleza (CE).

Os policiais também apreenderam armas, cartões de créditos de vítimas, computadores, celulares e carros de luxo como um Camaro e uma Mercedes. De acordo com a delegada Rejane Piauilino, “em uma noite eles chegaram a gastar dez mil reais na [boate] Pink, no Café Del Mar. Eles frequentavam esses lugares e costumavam gastar muito nesses lugares, além disso sempre ostentando nas redes sociais”.

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