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Joseph Blatter e Michel Platini são suspensos por 90 dias

A decisão foi tomada porque deve começar uma investigação criminal com Blatter por parte do Ministério Público da Suíça.

Nesta quinta-feira (8), o Comitê de Ética da FIFA tomou a decisão de suspender as atividades do presidente da instituição, Joseph Blatter e o presidente da Uefa, Michel Platini por 90 dias. Segundo a entidade, a decisão foi tomada porque deve começar uma investigação criminal com Blatter por parte do Ministério Público da Suíça.

De acordo com a Folha de São Paulo, o Ministério Público Suíço suspeita de irregularidades em um contrato de direitos de transmissão na América Central. Além de um pagamento de dois milhões de francos, quase R$8,3 milhões, a Michel Platini.

Imagem: DivulgaçãoMichel Platini  e Joseph Blatter (Imagem:Divulgação)Michel Platini e Joseph Blatter

Com a suspenção, as duas autoridades não podem participar de reuniões e eventos das instituições.

O presidente da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatou é quem vai assumir o lugar de Joseph Blatter interinamente.

Comitê de Ética da FIFA


Sendo um órgão independente da FIFA, o Comitê de Ética da instituição é conduzido pelo alemão Hans-Joachim Eckert, responsável por investigar Joseph Blatter e Michel Platini internamente. Caso seja necessário, a suspensão dos dois podem ser prorrogada por mais 45 dias. Blatter e Platini negam qualquer irregularidade.

Eleições da FIFA

Michel Platini era o candidato favorito para a eleição marcada para o dia 26 de fevereiro de 2016. A suspenção pode atrapalhar os planos da candidatura, que não tinha nenhum adversário competitivo. O prazo final para registrar as candidaturas termina no dia 26 de outubro.

Joseph Blatter


A punição de Joseph Blatter faz com que a pressão sobre ele cresça cada vez mais. Alguns patrocinadores já pediram para o presidente da entidade renunciar imediatamente o cargo.

Escâdalo

A situação na FIFA ficou difícil após vir à tona a investigação conduzida pelas autoridades dos Estados Unidos. No dia 27 de maio, a polícia pediu a prisão de sete cartolas em Zurique, Suíça. Dentre os presos está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin.

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