A Justiça de São Paulo mandou quebrar o sigilo telefônico da Jornalista Andreza Matais, que trabalhou na Folha de São Paulo e atualmente trabalha no “O Estado de São Paulo”, para identificar a fonte de uma série de reportagens publicadas por ela em 2012.
De acordo com a Folha de São Paulo, os textos publicados apontavam que uma sindicância foi aberta pelo Banco do Brasil para apurar uma movimentação atípica de cerca de R$ 1 milhão em benefício do ex-vice-presidente Allan Toledo.
Segundo o juiz Rubens Pedreiro Lopes, do Departamento de Inquéritos Policiais, a quebra de sigilo era "indispensável para o prosseguimento das investigações" abertas a pedido do ex-vice-presidente do BB.
Philippe Nascimento, do escritório Dias e Carvalho Filho Advogados, informou que "jamais se pode quebrar o sigilo telefônico de um jornalista, porque se coloca em risco o sigilo da fonte e da liberdade de imprensa", disse. Ele representa a jornalista a pedido da Folha.
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