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Juiz que autorizou escutas na Operação Bola de Neve responde por improbidade no STJ

Por meio de um "esquema paralelo e secreto" de escutas, foram realizadas mais de 1.800 interceptações telefônicas secretas.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da Segunda Turma, deu provimento ao recurso especial do Ministério Público do Rio Grande do Norte para determinar o seguimento de ação por improbidade administrativa contra magistrado que autorizou centenas de interceptações telefônicas sem respeitar as formalidades legais.

Imagem: ReproduçãoAs remunerações são de R$ 5.365,92 e R$ 8.803,97, respectivamente.(Imagem:Reprodução)
Por meio de um “esquema paralelo e secreto” de escutas, foram realizadas mais de 1.800 interceptações telefônicas secretas.

De acordo com os autos, as escutas foram autorizadas no curso da operação Bola de Neve, que investigou, entre os anos de 2003 e 2007, quadrilha responsável por diversos assaltos em Natal, inclusive ao Banco do Nordeste.

Segundo o Ministério Público, por meio de um “esquema paralelo e secreto” de escutas, foram realizadas mais de 1.800 interceptações telefônicas secretas, sem que houvesse processo formal, decisão fundamentada, requerimento da autoridade policial ou qualquer outra formalidade prevista na Lei 9.296/96.

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