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Justiça espanhola manda médico ser o "pai" da criança que ele deveria ter abortado

O médico terá de lhe pagar mensalmente 978 euros até o 26º aniversário da criança, além de 150 mil euros por danos morais.

Historinha dos novos tempos. Certa vez, uma mulher espanhola de 24 anos, grávida de sete semanas, procurou uma clínica para abortar. Duas semanas mais tarde, ela foi informada pelo médico que a atendeu que o aborto estava consumado. Seis meses se passaram e ela descobriu que continuava grávida. Como aborto é crime na Espanha após 22 semanas de gestação, ela levou a gravidez até o fim, mas decidiu processar o ginecologista, num caso inédito.

A Justiça acaba de dar ganho de causa a ela, informa o Guardian. O médico terá de lhe pagar mensalmente 978 euros até o 26º aniversário da criança, além de 150 mil euros por danos morais. Ou seja: o sujeito vai arcar com as despesas do menino como se fosse o pai dele.

O ginecologista, claro, vai recorrer da sentença. A mãe, por sua vez, diz que ama seu filho e que, no futuro, vai contar toda essa história a ele.

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