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Política

Lula divulga nota e diz que condenação se trata de perseguição

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente Lula, divulgou nesta quarta-feira (12) através da sua página no Facebook, uma nota do Instituto Lula afirmando que a sentença dada pelo juiz Sérgio Moro se trata de “mais um episódio da perseguição judicial e midiática”. Destacando que a condenação é baseada apenas no depoimento do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, que recebeu benefícios penais e afirma que seu legado não será afetado.

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “O ex-presidente nunca se colocou acima da lei, mas também não pode ser subjugado pela má aplicação do direito. Lula não é e nunca foi dono do apartamento do Guarujá. Ele provou sua inocência e seus acusadores não provaram sua culpa”, afirma a nota.

  • Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoLulaLula

Destaca ainda que a decisão não afetará o legado do ex-presidente. “O ex-presidente Lula dedicou sua vida à luta pela igualdade e justiça social. Enfrentou a prisão, na ditadura, por defender os direitos dos trabalhadores. Superou todo tipo de preconceito e tornou-se, pelo voto popular, o primeiro presidente do Brasil vindo das classes trabalhadoras. Promoveu o maior período de desenvolvimento com inclusão social. É mundialmente conhecido e respeitado por ter tirado milhões de pessoas da fome e da miséria. Este é o legado de Lula, que permanece na memória e no coração do povo brasileiro”, disse.

Confira a nota na íntegra:

Absolvição não repara danos causados à imagem do Instituto Lula

A sentença do juiz Sergio Moro é mais um episódio da perseguição judicial e midiática movida contra o ex-presidente Lula, com objetivos políticos. O juiz não levou em conta os fatos, que provam a inocência de Lula. A decisão baseia-se exclusivamente na palavra de um réu, em troca de benefícios penais que lhe foram concedidos. Por isso, há de ser revista nas instâncias superiores.

Mesmo tendo reconhecido que não houve ilegalidade no armazenamento do acervo pelo Instituto Lula – e absolvendo seu presidente, Paulo Okamotto – o juízo de Curitiba produziu sérios danos a imagem da instituição, por ter aceito a leviana denúncia do Ministério Público Federal. A absolvição não reverte o prejuízo institucional, pessoal e material de quem foi injustamente acusado.

O ex-presidente Lula dedicou sua vida à luta pela igualdade e justiça social. Enfrentou a prisão, na ditadura, por defender os direitos dos trabalhadores. Superou todo tipo de preconceito e tornou-se, pelo voto popular, o primeiro presidente do Brasil vindo das classes trabalhadoras. Promoveu o maior período de desenvolvimento com inclusão social. É mundialmente conhecido e respeitado por ter tirado milhões de pessoas da fome e da miséria.

Este é o legado de Lula, que permanece na memória e no coração do povo brasileiro.

O ex-presidente nunca se colocou acima da lei, mas também não pode ser subjugado pela má aplicação do direito. Lula não é e nunca foi dono do apartamento do Guarujá. Ele provou sua inocência e seus acusadores não provaram sua culpa.

A injusta sentença de hoje não vai impedir o ex-presidente Lula de continuar lutando por um país melhor e mais justo para todos os brasileiros.

  • Foto: Facebook/LulaLula divulga notaLula divulga nota

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