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Teresina - Piauí

Mádison diz que bancada deixará o PMDB se houver intervenção

"Não tenho dúvidas que a bancada do PMDB deixará o partido, caso ocorra essa intervenção, pois não vamos ficar para sermos mortos", disse o deputado.

O deputado estadual João Mádison Nogueira garantiu que a bancada do PMDB vai deixar o partido, caso ocorra uma intervenção no diretório nacional na executiva piauiense. Ele adiantou que os parlamentares buscariam um “abrigo partidário” aliado ao Governo Wellington Dias (PT) e que viabilizasse a candidatura à reeleição do grupo.

A possibilidade surgiu depois da divisão no partido já que uma parte defende o alinhamento com o Palácio de Karnak e outro, liderando pelo presidente do Conselho Nacional do Sesi, o ex-ministro João Henrique Sousa defende que o partido apresente candidato próprio ao Governo do Piauí.

“A imprensa é que diz que vai haver intervenção, mas, até agora não chegou nada para nós. Quero até que defina lá [a executiva nacional] se querem um PMDB forte ou brincar de fazer campanha política e achar que temos que seguir uma candidatura que não chegou a um dígito. Não tenho dúvidas que a bancada do PMDB deixará o partido, caso ocorra essa intervenção, pois não vamos ficar para sermos mortos. Se acontecer, tomaremos abrigo em um partido que possa nos dar sustentáculo para vencer eleição e apoiar o governador Wellington Dias”, adiantou Madison.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João MádisonJoão Mádison

Questionado se em caso de intervenção, João Henrique – que também é vice-presidente regional da sigla no Estado – assumiria a legenda no Estado, Mádison confirmou: “Se o PMDB quer ter candidatura própria e ele [João Henrique] está dizendo que é candidato, então, deverá ser ele [a assumir o partido]. Mas, como isso nunca aconteceu, acredito que essa conversa de intervenção não faz o menor sentido.”

O comandante do Diretório do PMDB do Piauí, deputado federal Marcelo Castro e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Sampaio Filho estão buscando um encontro com o dirigente nacional da sigla, o senador Romero Jucá. O objetivo é buscar solução para o impasse interno.

Convenção extraordinária

João Mádison deixou claro que não concorda com a convenção extraordinária de janeiro proposta pelo ex-ministro João Henrique Sousa para consultar o desejo dos convencionais quanto ao destino do PMDB em 2018. Diferente de Mádison, o ex-ministro defende que o partido tenha candidato próprio.

“A minha posição é que a gente faça só a convenção de julho quando é realmente o período das convenções. Fazer outra é muito gasto, não tem condições de fazer duas convenções”, justificou.

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